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Cidades

Nunca é tão simples como a gente pensa

Sandro Peixoto foi por 12 anos repórter do semanário O Perú Molhado, é membro da Associação fluminenfluminense de Jornalistas, mora em Búzios, e é um dos fundadores doo Prensa de Babel
Sandro Peixoto foi por 12 anos repórter do semanário O Perú Molhado, é membro da Associação fluminenfluminense de Jornalistas, mora em Búzios, e é um dos fundadores doo Prensa de Babel

Por Sandro Peixoto

A palavra estrangeiro vem de estranho e que o Sandro Peixoto é estranho ninguém duvida

Quem nunca se envolveu na vida pública, ou melhor, na administração pública acredita que basta o administrador estalar os dedos para as coisas acontecerem. Que é tudo uma questão de querer. Acreditam (alguns por leviandade, pois sabem que a coisa não funciona assim, insistem que a pessoa não faz porque não quer e pronto).

Em se tratando de administração pública, tudo é complicado. Um pequeno exemplo: a prefeitura detecta que um cidadão ousou burlar a lei vigente e construiu mais um piso em sua casa, ficando com três andares. O terceiro andar tem que ser demolido. O dono jamais irá fazer isso. Resta ao governo derrubar o excedente. Mas para isso terá que contratar uma empresa especializada, pois se acaso afetar o segundo e o primeiro piso, legais perante a Lei, a prefeitura será processada.

Mas quem está de fora nem quer saber disso. Adora falar a plenos pulmões que não se faz porque não quer e pronto. Brasileiro gosta mesmo é de reclamar direitos. Deveres que é bom, não querem nem saber. No exemplo do terceiro andar todos reclamarão do administrador e jamais irão contestar o cidadão que cometeu a ilegalidade.

Incrível como ninguém cobra de que deveria cobrar: do cidadão. E porque não cobramos? Explico: por defesa. Não cobramos porque sabemos que amanhã seremos nós os infratores. Negando hoje a culpa alheia, negarão a nossa num futuro próximo. Ao menos esperamos. Seria uma troca de favores numa sociedade fadada a ilicitude.

Se erramos todos, ninguém erra afinal, o crime é uma questão de cultura. Mutatis Mutandis. Cada crime à sua época.

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