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Novo Mapa de Risco mantém Estado do Rio classificado como baixo risco para Covid-19

Das nove regiões fluminenses, sete estão em bandeira amarela. Apenas Centro-Sul e Norte apresentam bandeira laranja

A Subsecretaria Extraordinária das Ações Governamentais Integradas da Covid-19 divulgou nesta segunda-feira (19/10) a oitava edição do Mapa de Risco da Covid-19. Nele, o Estado do Rio permanece classificado em bandeira amarela, que representa baixo risco da doença. Apenas duas das nove regiões do estado apresentam risco moderado, com bandeira laranja: Centro-Sul e Norte. Nessas duas regiões vivem 7,45% da população do estado.

As sete regiões classificadas em amarelo, de baixo risco para Covid-19, são: Metropolitanas I e II, Baía da Ilha Grande, Médio-Paraíba, Baixada Litorânea, Noroeste e Serrana. Juntas, elas concentram 92,55% da população do estado.

No geral, houve em todo o estado uma redução nos números de óbitos (-46,96%) e casos (-33,31%). A taxa de ocupação de leitos de enfermaria destinados aos pacientes de Covid ficou em 36,23%, e a de leitos de UTI, em 52,57%. Apenas a previsão de esgotamento de leitos de UTI e a taxa de positividade para Covid (dois dos seis indicadores usados no cálculo) ainda mantêm o Estado do Rio na bandeira amarela.

Na Região Centro-Sul, que já estava em bandeira laranja na edição anterior do Mapa de Risco, houve aumento de 100% no número de óbitos, mas queda de 42,86% nos casos, mantendo a classificação de risco moderado. Nesta região estão onze municípios com 1,96% da população fluminense: Areal, Comendador Levy Gasparian, Engenheiro Paulo de Frontin, Mendes, Miguel Pereira, Paracambi, Paraíba do Sul, Paty do Alferes, Sapucaia, Três Rios e Vassouras.

Na Região Norte, o aumento de óbitos foi de 45,45%. O aumento do número de casos foi de 24,14%. Estes dados elevaram a classificação de risco da região, que na edição anterior do mapa estava amarela e passou para laranja, de risco moderado. São oito municípios, em que residem 5,49% da população do estado: Campos dos Goytacazes, Carapebus, Conceição de Macabu, Macaé, Quissamã, São Fidélis, São Francisco de Itabapoana e São João da Barra.

Danilo Klein, médico membro da equipe técnica da Subsecretaria, explica como os dados afetam a classificação.

“A Região Centro-Sul permaneceu em risco moderado devido ao aumento de óbitos, que passou de quatro, na Semana Epidemiológica 39, para oito, na Semana 41. Os casos ocorreram em Areal, Miguel Pereira, Sapucaia e Vassouras. Na Região Norte, também foi observado aumento de óbitos em Macaé, Quissamã e São Francisco de Itabapoana, além do aumento de internações”, disse Klein.

A Subsecretaria faz monitoramento periódico das taxas de ocupação nos municípios, para adoção de medidas de intervenção em casos críticos.

“Para os municípios em que constatamos que faltam poucos dias para esgotamento de capacidade, são discutidas medidas de ampliação de leitos e/ou melhoria dos fluxos de regulação junto à SES. Há municípios com alta taxa de ocupação porque internam pacientes de cidades vizinhas, por meio do sistema de regulação. Entre os municípios com maior taxa de ocupação estão Bom Jesus de Itabapoana, Teresópolis e a capital, a cidade do Rio”, esclarece Klein.

A edição anterior do Mapa de Risco, a sétima, que foi divulgada em 2 de outubro, mostrava apenas a Região Centro-Sul em bandeira laranja. A oitava edição compara as Semanas Epidemiológicas 41 (04 a 10 de outubro) em relação à 39 (de 20 a 26 de setembro). Taxa de positividade de pacientes testados para coronavírus; variação de casos e óbitos por SRAG; taxa de ocupação de leitos destinados a SRAG; e previsão de esgotamento de leitos de UTI para SRAG são os indicadores utilizados na análise.

As bandeiras e os riscos indicados variam entre as cores roxa (risco muito alto), vermelha (risco alto), laranja (risco moderado), amarela (risco baixo) e verde (risco muito baixo). Cada nível de risco representa um conjunto de recomendações de isolamento social.

Noticiário das Caravelas

Coluna da Angela

Angela é uma jornalista prestigiada, com passagem por vários veículos de comunicação da região, entre eles a marca da imprensa buziana, o eterno e irreverente jornal “Peru Molhado”.

Coluna Clinton Davison

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