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Novembro é mês de lembrar a resistência e as raízes do povo negro

Imagem ilustrativa | Reprodução | Terra
Imagem ilustrativa | Reprodução | Terra

Calendário traz datas importantes como o Dia da Consciência Negra e o aniversário da Umbanda

O mês de novembro é marcado pela lembrança da luta e resistência da cultura do povo negro. Duas datas importantes se destacam no calendário: o aniversário da Umbanda, celebrado recentemente no dia 15, e o Dia da Consciência Negra, que marca o dia 20 em memória a Zumbi dos Palmares, então líder do Quilombo dos Palmares, morto em 1695.  

“Estas datas têm total importância, por ter sido uma luta do povo negro a conquista desses dias serem reconhecidos nas instancias políticas públicas, que marca este cenário para regaste histórico do Brasil”, explica Sirlei de Souza, presidente da Associação de Mulheres Negras e Afrodescendentes da Rasa (SOMUNEAR) e ativista há 20 anos das políticas públicas nas relações étnicas raciais.

Sirlei também é Sarcedotisa na defesa da garantia dos direitos para os povos de matriz africana. Imagem: Arquivo pessoal | Rede Social | Reprodução

A Umbanda comemorou 113 anos. É uma religião com os fundamentos de levar amor e, traduzindo o nome significa a “arte de curar”. Segundo a história da Umbanda, após Zélio Fernandinho de Moraes receber o espírito do Caboclo das Sete Encruzilhadas, a religião é anunciada com intuito de que as mensagens de espíritos indígenas e negros não fossem discriminadas. A religião é o resgate das raízes mais antigas do povo afro-indígena, é a resistência de memórias importantes e sábias.

Sirlei explica que os espaços geralmente realizam ações somente nestas datas. “O que pode ser para afirmar o que não é afirmado no decorrer de suas ações diárias e, em alguns casos, em suas gestões públicas ou privadas”, comenta ela.

Para conservar a cultura e não cair no esquecimento anos de história e luta pela sobrevivência, em 2003 foi sancionada a lei 19.639 que altera a Lei de Diretrizes e Bases da Educação, incluindo obrigatoriamente a presença da temática “História e Cultura Afro-Brasileira e Africana” no currículo oficial da Rede de Ensino.

Apesar da lei, ela diz que poucas são as unidades escolares que priorizam o ensino histórico da cultura afro no Brasil. Isso só reforça a ideia de que a luta e resistência do povo negro é importante para que as ações de políticas públicas de igualdade racial sejam realizadas diariamente como reparação e conscientização da população, e que, de acordo com Sirlei, demonstrar “o quanto somos filhos da Mãe África”.

Mas foi na década de 70 que o termo “Consciência Negra” ganhou popularidade no Brasil por causa dos movimentos sociais, que atuam pela igualdade racial, além de ser uma referência e homenagem à cultura ancestral do povo de origem africana. A data foi instituída oficialmente pela Lei nº 12.519, de 10 de novembro de 2011.

Por: Natalia Nabuco, estagiária sob supervisão da jornalista Monique Gonçalves.

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