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Mulheres de Búzios denunciam a cultura do estupro na Cidade

protesto-buzios1

protesto-buzios1A violência contra a mulher assola todo o Brasil e em Búzios não é diferente. No próximo dia 23, sexta-feira, um grupo de mulheres da Cidade estão organizando uma  passeata como forma de denunciar o alto grau de violência contra a mulher, em especial  o estupro, em Búzios. O ponto de encontro é na Praça dos Ossos, às 18h, para sair as 19h. A ideia é passar pela Praça dos Ossos, Orla Bardot, Rua das Pedras, Turibio de Farias e chegando à Praça Santos Dumont.

O ato será realizado pelo Movimentos de Mulheres de Búzios e convoca o maior número de pessoas a participarem. As organizadoras denunciam que  moradoras e turistas estão sendo violentadas  de forma constante na cidade e, no entanto, não há ainda um politica de segurança para assegurar a integridade física e psicológica das mulheres no município.

“A cidade está se perdendo entre estupros, roubos e sujeira… por isso queremos dar o nosso parecer na rua. Na voz de muitas e muitos. Divulguem para fazer mais força juntos, entre todas e todos que sabemos que Búzios é nosso e não da bandidagem”, informou em nota o Movimento de Mulheres de Búzios.

Vamos denunciar

Casos de estupro assustam a Região dos Lagos Levantamento do Instituto de Segurança Pública (ISP) revela que Cabo Frio e São Pedro da Aldeia, na Região dos Lagos, são as cidades com os maiores registros de violência contra a mulher. O estudo é baseado em dados registrados pela Polícia Civil em cada cidade. Foram analisados seis tipos de crimes na Região dos Lagos. Os mais comuns são estupro, ameaça e lesão corporal. São 45 casos de estupros registrados só em São Pedro da Aldeia, 660 registros de ameaça em Cabo Frio e 525 casos de lesão corporal em Araruama.

Búzios aparece com apenas 9 casos de estupro , o que já pode ser considerado alarmante – pensando que não deveria existir estupro algum, mas o movimentos femininos da cidade alertam para o fato de que a maioria das mulheres ainda temem

registrar os casos de estupro por medo da reação social e também por muitos casos de abusos como esses acontecerem no ambiente familiar. Búzios registar 191 casos de lesão corporal contra mulheres, ficando à frente de Arraial do Cabo e Iguaba Grande.

Feminicidio é o assassinato de uma mulher pela condição de ser mulher. Suas motivações mais usuais são o ódio, o desprezo ou o sentimento de perda do controle e da propriedade sobre as mulheres, comuns em sociedades marcadas pela associação de papéis discriminatórios ao feminino, como é o caso brasileiro.

 

Não é a primeira ação 

Um ano após a entrada em vigor da Lei do Feminicídio (Lei nº 13.104), as primeiras condenações pelo assassinato brutal de mulheres começam a indicar o fim da impunidade na espiral de violência contra o sexo feminino. A aplicação da norma se junta à lei Maria da Penha e às políticas criadas para prevenir e punir atentados, agressões e maus-tratos, em uma demonstração do empoderamento das mulheres.

Para avançar na punição aos responsáveis e ampliar a aplicação da nova lei outras medidas estão em curso. Numa importante linha de ação, está em definição as diretrizes e os elementos desse tipo de crime que irão nortear as investigações, os julgamentos e as condenações do feminicídio. A definição desse padrão está sendo feito pelo governo brasileiro em conjunto com a ONU.

 

Há  cerca de dois meses o mesmo grupo, após uma articulação com mulheres da capital de São Paulo e países como Argentina, Chile realizaram uma passeata que reunião mais de 200 pessoas contra o feminicidio e a cultura do estupro em Búzios.  O que motivou as manifestações foi o recente caso em que uma jovem na Argentina foi sodomizada e empalada. Empalar é o ato de atravessar uma pessoa com uma lança. Na ocasião reuniram-se com o promotor de justiça da cidade para conversar sobre medidas mais efetivas contra a o feminicidio e a cultura do estupro em Búzios.

 

 

 

Mulheres de Búzios denunciam a cultura do estupro na Cidade

protesto-buzios1

protesto-buzios1A violência contra a mulher assola todo o Brasil e em Búzios não é diferente. No próximo dia 23, sexta-feira, um grupo de mulheres da Cidade estão organizando uma  passeata como forma de denunciar o alto grau de violência contra a mulher, em especial  o estupro, em Búzios. O ponto de encontro é na Praça dos Ossos, às 18h, para sair as 19h. A ideia é passar pela Praça dos Ossos, Orla Bardot, Rua das Pedras, Turibio de Farias e chegando à Praça Santos Dumont.

O ato será realizado pelo Movimentos de Mulheres de Búzios e convoca o maior número de pessoas a participarem. As organizadoras denunciam que  moradoras e turistas estão sendo violentadas  de forma constante na cidade e, no entanto, não há ainda um politica de segurança para assegurar a integridade física e psicológica das mulheres no município.

“A cidade está se perdendo entre estupros, roubos e sujeira… por isso queremos dar o nosso parecer na rua. Na voz de muitas e muitos. Divulguem para fazer mais força juntos, entre todas e todos que sabemos que Búzios é nosso e não da bandidagem”, informou em nota o Movimento de Mulheres de Búzios.

Vamos denunciar

Casos de estupro assustam a Região dos Lagos Levantamento do Instituto de Segurança Pública (ISP) revela que Cabo Frio e São Pedro da Aldeia, na Região dos Lagos, são as cidades com os maiores registros de violência contra a mulher. O estudo é baseado em dados registrados pela Polícia Civil em cada cidade. Foram analisados seis tipos de crimes na Região dos Lagos. Os mais comuns são estupro, ameaça e lesão corporal. São 45 casos de estupros registrados só em São Pedro da Aldeia, 660 registros de ameaça em Cabo Frio e 525 casos de lesão corporal em Araruama.

Búzios aparece com apenas 9 casos de estupro , o que já pode ser considerado alarmante – pensando que não deveria existir estupro algum, mas o movimentos femininos da cidade alertam para o fato de que a maioria das mulheres ainda temem

registrar os casos de estupro por medo da reação social e também por muitos casos de abusos como esses acontecerem no ambiente familiar. Búzios registar 191 casos de lesão corporal contra mulheres, ficando à frente de Arraial do Cabo e Iguaba Grande.

Feminicidio é o assassinato de uma mulher pela condição de ser mulher. Suas motivações mais usuais são o ódio, o desprezo ou o sentimento de perda do controle e da propriedade sobre as mulheres, comuns em sociedades marcadas pela associação de papéis discriminatórios ao feminino, como é o caso brasileiro.

 

Não é a primeira ação 

Um ano após a entrada em vigor da Lei do Feminicídio (Lei nº 13.104), as primeiras condenações pelo assassinato brutal de mulheres começam a indicar o fim da impunidade na espiral de violência contra o sexo feminino. A aplicação da norma se junta à lei Maria da Penha e às políticas criadas para prevenir e punir atentados, agressões e maus-tratos, em uma demonstração do empoderamento das mulheres.

Para avançar na punição aos responsáveis e ampliar a aplicação da nova lei outras medidas estão em curso. Numa importante linha de ação, está em definição as diretrizes e os elementos desse tipo de crime que irão nortear as investigações, os julgamentos e as condenações do feminicídio. A definição desse padrão está sendo feito pelo governo brasileiro em conjunto com a ONU.

 

Há  cerca de dois meses o mesmo grupo, após uma articulação com mulheres da capital de São Paulo e países como Argentina, Chile realizaram uma passeata que reunião mais de 200 pessoas contra o feminicidio e a cultura do estupro em Búzios.  O que motivou as manifestações foi o recente caso em que uma jovem na Argentina foi sodomizada e empalada. Empalar é o ato de atravessar uma pessoa com uma lança. Na ocasião reuniram-se com o promotor de justiça da cidade para conversar sobre medidas mais efetivas contra a o feminicidio e a cultura do estupro em Búzios.

 

 

 

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