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Cacalho

O vereador Cascalho, oops, digo Cacalho,  presidente da Câmara de Búzios, está aí para mostrar a máxima escrita pelo italialo Guiseppe Tomasi di Lampedusa. “É preciso que tudo mude para que tudo permaneça igual”. Na verdade Cacalho piorou o que estava igual. Antes de entrar no mérito da questão, vamos rememorar a última eleição. Dos 9 vereadores, apenas a Joyce conseguiu se reeleger. Os outros não continuaram em suas cadeiras por falta de votos ou por terem tentado voos mais altos. O fato é que a Casa Legislativa buziana mudou radicalmente e, para muitos, essa seria a chance de uma mudança de comportamento. O povo é engraçado: sempre reclama dos políticos, repetem que o melhor seria trocar tudo, mas não sabem o que querem mudar. Os candidatos por sua vez, cantam a mesma música. Se dizem diferentes, que se eleitos mudarão tudo e etc.

Entra ano sai ano e tudo continua igual. Quando não piora. Como agora no caso da Câmara de Búzios. O presidente anterior, Henrique Gomes (atual vice-prefeito), resolveu dar maior transparência nas contratações e compras da Casa. Por Lei, poderia através de uma Carta Convite contratar uma empresa para confeccionar os títulos e medalhas que a Câmara distribui em sessão solene no aniversário da cidade. Por Tomada de Preço, ou seja, quando se compara várias ofertas, ano passado a Câmara gastou pouco mais de 30 mil para confeccionar as honrarias. Esse ano, o vereador Cacalho, aquele que chegou para moralizar reverteu tudo e por Carta Convite (dentro da Lei) irá pagar quase 50 mil.

Sandro Peixoto foi por 12 anos repórter do semanário O Perú Molhado, é membro da Associação fluminense de Jornalistas onde já foi homenageado com a mais importante moção da AFJ.. Mora em Búzios, e é um dos fundadores doo Prensa de Babel

O vereador não percebeu ainda que para o cidadão comum o político tem que ser igual a mulher de César. Não basta ser honesta. Tem que parecer honesta. E ao usar a prerrogativa de escolher ele próprio a quem pagar esses 50 mil, cai na mesma vala de quem tanto criticava. Logico que aqui não se discute o custo, pois a economia é variável e a quantidade de homenageados também aumentou. O modo do contrato é que chama a atenção.  Esse mesmo pessoal da oposição, glamourosamente representado pela vereadora Gladys, gosta mesmo é de apontar erros alheios. Com certeza a Gladys, que fiscaliza in loco todas as licitações do Executivo, fechou os olhos para a atitude do seu líder e presidente.

Quer saber: foi bom. Nada como o tempo para mostrar quem é quem nesse jogo de tabuleiro.

 

 

Artigo de opinião. Não corresponde necessariamente a opinião do Prensa

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