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O aposentado José Joeliton de Souza Santos, 67 anos, morador na Praia Campista, é o primeiro voluntário da pesquisa. Foto Bruno Campos

Objetivo da parceria da Prefeitura com Nupe/UFRJ é estudar organismo humano após o processo inflamatório do coronnavírus

Uma equipe com dez professores pesquisadores e 15 alunos de pós-doutorado, doutorado, mestrado e iniciação científica passará três anos fazendo pesquisa nos pacientes do Centro de Acolhimento e Reabilitação Pós-Covid (Carp), em Macaé. O trabalho é uma parceria da prefeitura com o Nupem/UFRJ e começou na quarta-feira (19). O objetivo é estudar o organismo humano após o processo inflamatório do coronnavírus.

O aposentado José Joeliton de Souza Santos, 67 anos, morador na Praia Campista, é o primeiro voluntário da pesquisa. Para compreender o que de fato acontece no organismo humano, os pesquisadores vão coletar o sangue dos pacientes que diariamente recebem atendimento no Carp. Em seguida, todas as amostras passarão por análises para tentar correlacionar as informações com os danos neurológicos após a infecção.

O projeto é intitulado “Avaliação da Imunidade e de Marcadores Neurológicos de Pacientes com Afecções Pós-Covid”, financiado pelo “Programa de Apoio à Pesquisa Clínica de Afecções Pós-Covid-19 – 2021”, do Fundo de Amparo à Pesquisa no Estado do Rio de Janeiro (Faperj), com apoio da Prefeitura de Macaé através do Carp.

“Já sabemos que a Covid é uma doença inflamatória. Agora queremos saber se este processo inflamatório exacerbado permanece nos pacientes pós-Covid”, explicou a coordenadora do projeto, a professora pesquisadora do Nupem/UFRJ Cíntia Monteiro de Barros.

Ela disse que grande parte desses pacientes têm perda de olfato, falta de atenção, de memória e outros danos que precisam ser estudados para que possam ser utilizados pela clínica como diagnósticos. A pesquisadora enfatizou que o Nupem/UFRJ tem colaborado com os estudos da Covid desde o início, já realizou 15 mil testes moleculares em Macaé e vem desenvolvendo estudos sobre a eficácia da vacinação.

A equipe é composta por médicos, biomédicos, biólogos e outros profissionais pesquisadores, além dos alunos de diversos cursos da área envolvidos em todas as etapas da pesquisa. Para iniciar a pesquisa, o projeto recebeu aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) e os pacientes assinam o Termo de Consentimento para participarem como voluntários. Em contrapartida, eles recebem o retorno dos pesquisadores em forma de laudo expedido gratuitamente.

No mesmo projeto, os pesquisadores fazem a Vigilância Genômica Funcional, ou seja, avaliam a mutação do vírus.

Sobre o Carp

O Carp é referência no atendimento a pacientes com sequelas da Covid-19 em toda a região e faz parte da Divisão Especial de Fisioterapia e Reabilitação, coordenada por Nichollas Augusto Ribeiro. O Carp não se limita ao trabalho das sequelas da doença. Hoje produz pesquisa em parceria com universidades públicas e privadas. Além da UFRJ, a prefeitura tem parceria com a Universidade Federal Fluminense (UFF de Macaé e Rio das Ostras) e com a Faculdade Salesiana para este trabalho.

Segundo a coordenação, a maior demanda de atendimento no Carp é de especialidades não-médicas como fisioterapia respiratória, nutrição e psicologia. Em relação às especialidades médicas, a maior procura é pneumologia, angiologia e cardiologia que respondem, juntas, por 75% dos atendimentos da unidade, localizada no Centro de Especialidades Dona Alba, no Centro da cidade. Esses dados são relativos à variante Delta.

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Angela é uma jornalista prestigiada, com passagem por vários veículos de comunicação da região, entre eles a marca da imprensa buziana, o eterno e irreverente jornal “Peru Molhado”.

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