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Cidades

Macaé inicia cadastro social para público LGBTQI+

pessoas trans

A iniciativa visa ainda potencializar o fluxo de informações para alimentar o diagnóstico oficial dos usuários da rede SUAS e SUS

O Dia Nacional da Visibilidade Trans, celebrado nesta sexta-feira (29), é uma data voltada para chamar atenção sobre a existência e resistência de uma população que luta para ter seus direitos básicos garantidos. Para marcar a data, a Coordenadoria de Acesso e Gênero de Macaé realiza um chamado público para cadastro e atualização dos dados unificados da população LGBTQI+ no município.

O cadastro de usuários será feito, incialmente, na Coordenadoria de Acesso e Gênero, com agendamento através do telefone (22) 2759-1253 (ramal 2001) e WhatsApp: (22) 99205-9305, para atendimento individualizado, respeitando todas as recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS) em relação à pandemia do Covid-19.

A base de dados vai abranger informações sobre vida social, financeira, familiar, jurídica e também o cruzamento de dados já existentes. “Isso vai auxiliar o governo municipal a pautar políticas públicas, através de um perfil qualificado, dando subsídios para o planejamento contínuo e dinâmico de políticas públicas condizentes com as necessidades da população LGBTI+ de Macaé”, destaca Tayse marinho, Coordenadora de Acesso e Gênero, da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social, Direitos Humanos e Acessibilidade.

Os dados disponibilizados no cadastro serão mantidos em sigilo, apenas os órgãos responsáveis poderão ter acesso, seguindo o que prevê a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais.

“Em parceria com as proteções sociais e com a Gestão do Sistema Único de Assistência Social (SUAS), a intenção é que essas informações sirvam na construção de uma base que facilite a inclusão deste público em programas de atenção, proteção e assistência social, fornecendo subsídios para o planejamento, monitoramento e avaliação das políticas públicas, no sentido de garantir os direitos sociais, através do alcance das diversas políticas públicas que conformam a proteção social”, reforça Tayse.

A iniciativa visa ainda potencializar o fluxo de informações para alimentar o diagnóstico oficial dos usuários da rede SUAS e SUS, com a reunião dos diversos órgãos envolvidos nesta rede, para a garantia de atendimento pleno e acompanhamento integral, por meio de ações conjuntas no combate a situações de vulnerabilidade, assim como na garantia da qualidade de vida, saúde, emprego e renda.

Atendimento Médico – “Estamos articulando com as secretarias, órgãos e usuários das redes para entender e atender melhor aos anseios da população. Essa semana, por exemplo, nos reunimos com as responsáveis pelos atendimentos do Ambulatório LGBTQI+, no Centro de Especialidades Médicas Dona Alba. Acreditamos que podemos nos unir, crescer, fortalecer e ampliar de forma mais digna e mais justa o serviço”, afirmou Tayse.

A equipe do ambulatório é formada por Clínico Geral, que é quem faz o primeiro atendimento e as especialidades de Ginecologia, Urologia, Endocrinologia e Enfermagem.

O agendamento para o Clínico Geral é realizado na ilha 3, no Núcleo de Atendimento à Mulher, de segunda a sexta, das 7h às 17h. Já o atendimento é toda terça-feira, a partir das 7h. A marcação das especialidades é realizada pelo próprio serviço, de acordo com as demandas oriundas da clínica médica.

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