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[Opinião] Hospital não é Shopping

Eduardo Almeida é advogado, foi delegado da polícia federal. tem o titulo de cidadão buziano e agora a honraria Sobral Pinto, escreveu para o Jornal Primeira Hora e Perú Molhado. Hoje é super colunista do Prensa de Babe
Eduardo Almeida é advogado, foi delegado da polícia federal. tem o titulo de cidadão buziano e agora a honraria Sobral Pinto, escreveu para o Jornal Primeira Hora e Perú Molhado. Hoje é super colunista do Prensa de Babe

por Eduardo Almeida

eduardo-almeidaEu fui ao Hospital Rodolfo Perissé uma única vez, visitar o Marcelo Lartigue.
O nome do Hospital,  se deve a um médico da pesada, diretor por muito tempo do Hospital Miguel Couto, pai do Rodolfo.
Eu nunca fui me consultar mas tive dezenas de caseiros e sempre via que eles iam ao hospital toda hora.
Eu dizia a eles: cacete, vocês são mais novos do  que eu, são mais saudáveis do que eu, o que vocês vão tanto ao hospital?
Eles diziam: to com uma dor aqui, uma pontada ali. A dor andava, cada semana em um lugar. E não é que faziam isso para não trabalharem na minha casa, iam muitas vezes nos fins de semana ao hospital.
Aí eu ficava sabendo e perguntava: o que aconteceu?  foram fazer o que no hospital? E respondiam: estávamos com suspeita de gripe e fomos tomar um soro básico e fazer uma nebulização. Outras vezes iam depois do trabalho fazer uma consultinha, era como se fossem a um programinha : tomar um drinque, era como uma ida ao Shopping ver um filme, comer uma pizza e tomar um chopp.
No hospital ficavam na fila, batiam papo, falavam de tudo, riam, viam TV em grupo, tomavam cafezinho, água
geladinha,  tiravam fotos selfie e enviam para o facebook mas na hora da consulta, a dor aparecia, o lamento, trocavam o riso pelo aiai, uiui. Uma oscultada básica, um termômetro, uma vacina e se dessem sorte uma internação de um dia. Seria o Máximo. Parece sacanagem essa matéria, mas é serio, o pessoal esta indo muito ao Hospital. O hospital é para emergências, não é para tosse, espirro, gripe e febrículas. A qualquer sintoma vão direto para a  emergência do hospital.

A crise aumentou os problemas  e essas histórias que estava contando tem de acabar. Chega do acho que estou gripado, o tomar um sorinho.   Hospital é coisa séria e cara, nele devem ser feitas unicamente as internações. Bater papo e ver televisão, de preferencia em casa, mas se não der, vão para os postos de saúde.
Se estiverem precisando de emergência hospitalar, a ambulância leva vocês para lá com sirene e tudo mais.

Eduardo Almeida é presidente da Comissão de Segurança Publica da OAB/Búzios, vice presidente da Comissão contra crimes aos homo afetivos, e vice presidente do Conselho Municipal de Segurança Publica

* Eduardo é Presidente da Comissão de Segurança Publica da OAB/Búzios e
Vice Presidente do Conselho Comunitário de Segurança Publica

https://prensadebabel.com.br/index.php/2016/11/24/prefeitura-de-buzios-afirma-que-hospital-rodolpho-perrise-nao-esta-fechado/

[Opinião] Hospital não é Shopping

Eduardo Almeida é advogado, foi delegado da polícia federal. tem o titulo de cidadão buziano e agora a honraria Sobral Pinto, escreveu para o Jornal Primeira Hora e Perú Molhado. Hoje é super colunista do Prensa de Babe
Eduardo Almeida é advogado, foi delegado da polícia federal. tem o titulo de cidadão buziano e agora a honraria Sobral Pinto, escreveu para o Jornal Primeira Hora e Perú Molhado. Hoje é super colunista do Prensa de Babe

por Eduardo Almeida

eduardo-almeidaEu fui ao Hospital Rodolfo Perissé uma única vez, visitar o Marcelo Lartigue.
O nome do Hospital,  se deve a um médico da pesada, diretor por muito tempo do Hospital Miguel Couto, pai do Rodolfo.
Eu nunca fui me consultar mas tive dezenas de caseiros e sempre via que eles iam ao hospital toda hora.
Eu dizia a eles: cacete, vocês são mais novos do  que eu, são mais saudáveis do que eu, o que vocês vão tanto ao hospital?
Eles diziam: to com uma dor aqui, uma pontada ali. A dor andava, cada semana em um lugar. E não é que faziam isso para não trabalharem na minha casa, iam muitas vezes nos fins de semana ao hospital.
Aí eu ficava sabendo e perguntava: o que aconteceu?  foram fazer o que no hospital? E respondiam: estávamos com suspeita de gripe e fomos tomar um soro básico e fazer uma nebulização. Outras vezes iam depois do trabalho fazer uma consultinha, era como se fossem a um programinha : tomar um drinque, era como uma ida ao Shopping ver um filme, comer uma pizza e tomar um chopp.
No hospital ficavam na fila, batiam papo, falavam de tudo, riam, viam TV em grupo, tomavam cafezinho, água
geladinha,  tiravam fotos selfie e enviam para o facebook mas na hora da consulta, a dor aparecia, o lamento, trocavam o riso pelo aiai, uiui. Uma oscultada básica, um termômetro, uma vacina e se dessem sorte uma internação de um dia. Seria o Máximo. Parece sacanagem essa matéria, mas é serio, o pessoal esta indo muito ao Hospital. O hospital é para emergências, não é para tosse, espirro, gripe e febrículas. A qualquer sintoma vão direto para a  emergência do hospital.

A crise aumentou os problemas  e essas histórias que estava contando tem de acabar. Chega do acho que estou gripado, o tomar um sorinho.   Hospital é coisa séria e cara, nele devem ser feitas unicamente as internações. Bater papo e ver televisão, de preferencia em casa, mas se não der, vão para os postos de saúde.
Se estiverem precisando de emergência hospitalar, a ambulância leva vocês para lá com sirene e tudo mais.

Eduardo Almeida é presidente da Comissão de Segurança Publica da OAB/Búzios, vice presidente da Comissão contra crimes aos homo afetivos, e vice presidente do Conselho Municipal de Segurança Publica

* Eduardo é Presidente da Comissão de Segurança Publica da OAB/Búzios e
Vice Presidente do Conselho Comunitário de Segurança Publica

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