O aumento no número de casos da febre oropouche no Brasil e sua semelhança com a dengue acendem um alerta para a necessidade de medidas preventivas. Transmitida pela picada do inseto Maruim, a doença provoca dor de cabeça e muscular, náusea e diarreia. Diante desse cenário, a Gerência de Vigilância Ambiental está intensificando as ações de controle ao longo da semana na região serrana.
Ações de prevenção e monitoramento
De acordo com o gerente de Vigilância Ambiental, Julinho Antunes, o trabalho ocorre de forma integrada com as secretarias de Saúde e Interior.
“Estamos acompanhando e reforçando os trabalhos de campo que vão desde a conscientização da população até ações efetivas de tratamento químico e mecânico. Todo esse esforço inclui também a eliminação de criadouros do mosquito Aedes aegypti, que transmite a dengue”, explicou.
Prevenção e cuidados
Entre as medidas preventivas recomendadas pelo Ministério da Saúde, estão:
- Uso de roupas fechadas ao ar livre para evitar picadas.
- Manutenção da limpeza de terrenos e áreas abertas, reduzindo locais propícios para a proliferação do inseto.
A Vigilância Ambiental também reforça a importância de diferenciar os sintomas da febre oropouche e da dengue. O fator determinante está no vetor de transmissão, sendo o Maruim o responsável pela febre oropouche, enquanto a dengue é causada pelo Aedes aegypti.
Em caso de sintomas como febre alta, dor no corpo, náusea e fadiga, é essencial buscar atendimento em uma unidade de saúde para diagnóstico e tratamento adequado.