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Em ano de pandemia, maternidade na floresta Amazônica celebra a vida com nascimento de trigêmeos indígenas

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Em 2020,  Hospital Bom Pastor realizou seu primeiro nascimento de trigêmeos indígenas, que vieram ao mundo por meio de um parto normal 

Em um ano dramático para a imensa maioria das unidades de saúde no país — e no mundo —, a gestão cumpriu papel determinante no atendimento dedicado ao público em 2020. Prover condições operacionais para que as equipes assistenciais pudessem desempenhar suas funções no acolhimento de pacientes permitiu que hospitais pudessem cumprir seu propósito.   

“Tínhamos muitas dúvidas em relação à Covid-19. Diante de tantas dúvidas, foi preciso agilidade e assertividade”, afirma o diretor Hospitalar Geraldo Fonseca. À frente do Hospital Bom Pastor, ele conta que uma das decisões estratégicas da gestão foi reservar uma ala específica — e isolada — para atender os casos suspeitos da doença, apesar de a unidade não ser referência para atender doentes por Covid-19.  

No total, o Hospital Bom Pastor atendeu 18 pacientes com casos leves e moderados da doença, além de realizar o acolhimento e encaminhamento de casos mais graves. “Para nós, o principal desafio foi conscientizar os pacientes indígenas sobre a necessidade do isolamento, já que estão habituados com um intenso contato familiar em suas tribos”, acrescenta. 

Maternidade Bom Pastor / foto divulgação

Localizado na distante Guajará-Mirim, município do Estado de Rondônia situado na divisa com a Bolívia, em plena floresta Amazônica, o Bom Pastor é uma unidade referência no atendimento à saúde indígena para mais de 6 mil índios que vivem em 50 aldeias na região. Cerca de 90% pacientes acessam a pela única via possível — a fluvial.  

“Neste ano, nosso principal objetivo é adquirir novos equipamentos e melhorar a estrutura da unidade, sempre focando na promoção de uma assistência em saúde humanitária, com qualidade e respeito à cultura indígena”, afirma o diretor.     Mesmo diante de tantas dificuldades, o fim do ano reservou uma boa surpresa: o nascimento de trigêmeos indígenas, fato que ganhou destaque na mídia nacional, proporcionando um momento de alegria e esperança.  

O nascimento dos trigêmeos, acrescenta Geraldo Fonseca, simbolizou a importância da unidade para a comunidade indígena da região, uma vez que o Bom Pastor é a única maternidade do município. “A gestação de múltiplos causa maior risco de complicações durante o parto e, por isso, necessita de cuidados especiais, que foram prestados pela nossa equipe multiprofissional aos pequenos e a mãe”, explica.    

Dos mais de 6,8 mil atendimentos realizados na unidade em 2020, o nascimento dos irmãos Cacilda, Salomão e Guilherme, no início de novembro, foi o grande protagonista do ano. Os irmãos vieram ao mundo por parto normal, igual a 70% dos bebês nascidos na unidade que, somente no ano passado, realizou 1.066 partos.   “A equipe ficou em estado de êxtase de tanta alegria, afinal este foi o primeiro parto de trigêmeos realizado na unidade e foi um sucesso”, relembra Yara Leite, enfermeira do Bom Pastor que participou do atendimento de Zilda Oro Mon, 24 anos, mãe dos pequenos.  Pertencente à Pró-Saúde, uma das maiores entidades filantrópicas de gestão hospitalar do país, a unidade realiza consultas, exames, cirurgias, partos e internações, com estrutura pensada especialmente para a população indígena, prestando atendimento gratuito por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), mediante contrato com o município.  

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