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Por Fábio Emecê

 

“É dia de Jorge/É dia dele passear/Dele passear/No seu cavalo branco/Pelo mundo pra ver/Como é que tá….” Jorge Ben, devoto de São Jorge, com seus versos, prenunciava que uma hora ou outra íamos precisar de alguma intervenção, seja ela divina ou não.

O balaio que pega fogo diante das injustiças e atrocidades cometidas contra os nossos, contra aqueles que perderam o território com a chegada dos Europeus ou daqueles que vieram de outro continente, a mãe, sendo o grande holocausto humanitário de sempre.

Do continente mãe também veio OGUM, senhor da Guerra, da coragem, dos templos, das casas, dos caminhos. Inspiração metafísica necessária para se organizar levantes, revoltas, retomadas e continuidade. As cifras do jongo, as lanças afiadas, as estratégias de guerra e a reinvenção da casa são coro, com o tambor, ah, o tambor!

Triunfar diante da humilhação. Triunfar diante da ofensa. Triunfar diante da calúnia. Triunfar diante do racismo. Talvez seja a grande missão dos que foram detonados pelo sistema colonial e seus herdeiros. “De cavaleiro, guerreiro justiceiro/Imbatível ao extremo/Assim é Jorge/E salve Jorge viva/viva viva Jorge…” Devemos ser Jorge para continuar falando, lutando, escrevendo e melodiando. Ogunhê!

Impetuoso e arrogante é o sistema que não dá chance, que encarcera sem direito de defesa, que executa sem direito a choro e que te esquece com o aval de uma sociedade que quer garantir apenas o direito de usar o próximo IPHONE.

Da forja sai a lâmina do guerreiro, pronta pra cortar a cabeça de capitães do mato, de golpistas, de racistas, grileiros e capatazes. O levante dos oprimidos pede passagem, além de greves e votações pra candidatos que não nos representam.

“Assim é Jorge/E salve Jorge viva viva viva Jorge/Pois com sua sabedoria e coragem/Mostrou que com uma rosa/E o cantar de um passarinho/Nunca nesse mundo se está sozinho…” Que tenhamos chance de ouvir os pássaros e apreciar uma rosa de maneira sincera e, depois de superarmos as agruras de sermos condenados no mundo que não nos deseja.

Este texto era pra ter sido publicado ontem, mas o editor estava dormindo. 

Dia de guerreiro

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Por Fábio Emecê

 

“É dia de Jorge/É dia dele passear/Dele passear/No seu cavalo branco/Pelo mundo pra ver/Como é que tá….” Jorge Ben, devoto de São Jorge, com seus versos, prenunciava que uma hora ou outra íamos precisar de alguma intervenção, seja ela divina ou não.

O balaio que pega fogo diante das injustiças e atrocidades cometidas contra os nossos, contra aqueles que perderam o território com a chegada dos Europeus ou daqueles que vieram de outro continente, a mãe, sendo o grande holocausto humanitário de sempre.

Do continente mãe também veio OGUM, senhor da Guerra, da coragem, dos templos, das casas, dos caminhos. Inspiração metafísica necessária para se organizar levantes, revoltas, retomadas e continuidade. As cifras do jongo, as lanças afiadas, as estratégias de guerra e a reinvenção da casa são coro, com o tambor, ah, o tambor!

Triunfar diante da humilhação. Triunfar diante da ofensa. Triunfar diante da calúnia. Triunfar diante do racismo. Talvez seja a grande missão dos que foram detonados pelo sistema colonial e seus herdeiros. “De cavaleiro, guerreiro justiceiro/Imbatível ao extremo/Assim é Jorge/E salve Jorge viva/viva viva Jorge…” Devemos ser Jorge para continuar falando, lutando, escrevendo e melodiando. Ogunhê!

Impetuoso e arrogante é o sistema que não dá chance, que encarcera sem direito de defesa, que executa sem direito a choro e que te esquece com o aval de uma sociedade que quer garantir apenas o direito de usar o próximo IPHONE.

Da forja sai a lâmina do guerreiro, pronta pra cortar a cabeça de capitães do mato, de golpistas, de racistas, grileiros e capatazes. O levante dos oprimidos pede passagem, além de greves e votações pra candidatos que não nos representam.

“Assim é Jorge/E salve Jorge viva viva viva Jorge/Pois com sua sabedoria e coragem/Mostrou que com uma rosa/E o cantar de um passarinho/Nunca nesse mundo se está sozinho…” Que tenhamos chance de ouvir os pássaros e apreciar uma rosa de maneira sincera e, depois de superarmos as agruras de sermos condenados no mundo que não nos deseja.

Este texto era pra ter sido publicado ontem, mas o editor estava dormindo. 

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