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Grafite do artista Kbça- Recife- pernambuco-
Foto: Luiz Pessoa/NE10
Grafite do artista Kbça- Recife- pernambuco- Foto: Luiz Pessoa/NE10

 

Grafite do artista Kbça- Recife- pernambuco-
Foto: Luiz Pessoa/NE10
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Nas nossas conversas diárias numa zona autônoma temporária qualquer, há um questionamento sobre o fazer e divulgar nossa arte e nossa possibilidade diante de tantos imperativos, que nos travam ou nos fazem continuar.

Uma região com poucos recursos, espaços e gestões que preferem logos a realmente fomentos. Artistas transitam por essa realidade naquela tentativa de fazer o que se dispõe a fazer, divulgar aquilo que se faz e ser reconhecidos ou nem tanto.

O conflito básico de fazer/ser reconhecido é justamente o que se fazer de fato para você enquanto artista prevaleça, que sua arte seja relevante e que as pessoas realmente deem alguma importância ao que você faz. E aí vem o dilema regional, ter ou não ter o carimbo institucional?

À primeira vista, a instituição, seja ela qual for, te dá o aval para você seguir determinado caminho artístico sem culpa ou ressalva, pois existe todo um aparato disponível para aquilo que você faça, seja articulado com aquilo que você precisa. Recursos e público. Algo que uma instituição pode te fornecer, sem prejuízo a pessoa ou ao artista.

Bom, é o que se esperaria, pelo menos, e é o que se pensa. Só que instituições são geridas por pessoas e aí pode residir um problema sério. Pense na instituição, seu poder de articulação, sua influência no território e sua capacidade de acumular e gerir recursos. Pensou? Agora pense isso tudo a serviço de grupo seleto, com aquela intenção implícita de invisibilizar quem não faz parte ou não fecha com a instituição. Pensou?

Então, é o dilema regional é mais ou menos esse e aí tem aqueles artistas que fecham com as instituições, produzem conteúdo para que essas instituições tenham legitimidade e se limitam esteticamente para que não se percam naquilo a instituição oferece e impõe.

Vem um grupo de artistas, tem-se destaque, tem-se reconhecimento até aquela instituição renovar seus quadros administrativos e se renovar o grupo de artistas. O que acontece com o grupo anterior, a base, o sustentáculo da instituição num determinado momento? Some, caí no ostracismo, se perde no limbo.

Há uma forma de romper com isso? Na zona autônoma temporária, nas nossas conversas, uma conclusão nossa é que somos além de qualquer instituição ou parâmetro regulador. Fazemos o que fazemos, defendemos uma estética porque defendemos, ou seja, somos o que somos e isso deve bastar para se fazer o movimento.

Se junta um grupo de afinidade, pessoas que pensam parecidos com aquilo que se almeja, se compartilham anseios, angústias, recursos e habilidades e se faz um movimento. Um movimento capaz de agregar pessoas que as instituições insistem em tornar invisíveis.

Fábio Emecê
Professor de português do estado do Rio de Janeiro, rapper e ativista de causas ant-racistas

O resultado disso? Arte! Arte independente, arte autônoma, ligada com o local, mas consciente com o global. É um caminho denso e dificultoso devido aos problemas que surgem e que não resolvidos simplesmente com uma canetada, mas é autêntico e real.

Arte é a atividade humana ligada a manifestações de ordem estética, feita por artistas a partir de percepções, emoções e ideias, com o objetivo de estimular esse interesse de consciência em um ou mais espectadores, tirando-os da zona de conforto e cada obra de arte possui um significado único e diferente. Qual instituição garante isso?

Em defesa da arte autônoma, de fato…

Octavio Raja gabaglia

Octavio Raja Gabaglia, o carismático Otavinho, é um nome que ressoa nas praias, encostas e telhados de Búzios. Esse arquiteto genial, conhecido pelo bom papo e pela mente afiada, conseguiu, com engenhosidade, domar os ventos, convidar a luz do sol para habitar as casas com gentileza, além de convencer a paisagem exuberante a fazer parte de sua obra.

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