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Búzios está incluído no plano de desenvolvimento LGBTQ+ do Rio de Janeiro

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No final do mês de fevereiro deste ano órgãos  turísticos e coletivos se reuniram no Rio de Janeiro para criar e desenvolver projetos que amplifiquem a vinda dos viajantes LGBTQ+ para a capital e também municípios do estado. Búzios está entre as cidades escolhidas para começar o projeto. que visa criar uma plataforma singular destinada a ampliar a visibilidade destes destinos a este segmento.

Participaram do encontro a Turisrio, a agência IGLTA e de associados da Pride Parade Rio. A reunião foi solicitada pelos  ativistas do grupo Arco íris.  A ideia é, partir de consultorias e capacitações,  melhor preparar estes destinos para receber a comunidade LGBTQ+.

Búzios já está incluída na Visitay, primeira plataforma virtual que reúne informações Friendly (termo norte-americano que vem sendo utilizado no Brasil para se referir a lugares públicos ou privados que são abertos e receptivos ao público gay). Na Visitay o balneário foi incluído no pacote “Carnaval Brasileiro” para o público gay.

Outras cidades incluídas são  Angra, Arraial do Cabo, Búzios, Cabo Frio, Itatiaia, Niterói, Nova Friburgo, Paraty, Petrópolis e Teresópolis.

A  inclusão na plataforma proposta pelo Grupo Arco Iris, junto as entidades turísticas do Rio de Janeiro, se daria após ações de divulgação e capacitação e em seguida poderão disponibilizar informações atrativas de seus respectivos destinos.

Praia de João Fernandes- Foto Portal Atitude

De acordo com dados de 2016 da Out Now – que garimpamos no site Correio 24h, em matéria do jornalista Jorge Gauthier – consultoria anual sobre turismo LGBT, só neste ano os turistas gays movimentaram $26,4 bilhões de dólares no Brasil. O país é o segundo que mais recebe dinheiro desse público em todo o mundo, perdendo apenas para os Estados Unidos. O valor global gasto pelos gays e lésbicas nesse período foi de $211 bilhões, com crescimento anual apesar do cenário de recessão. Ainda segundo levantamentos do setor, um turista gay gasta 40% a mais do que o turista comum e consome mais bens de luxo e se hospeda em hotéis qualificados, porém não consegue encontrar informações detalhadas e atualizadas sobre as opções friendlys nos destinos por onde passa

 

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