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“Bonecas Negras de Búzios” gera renda para mulheres em vulnerabilidade econômica

Projeto Bonecas Negras acontece desde 2014. Foto: Arquivo pessoal.
Projeto Bonecas Negras acontece desde 2014. Foto: Arquivo pessoal.

Projeto tem parceria com Instituto Ecológico Búzios Mata Atlântica

A união de mulheres de Búzios deu origem ao projeto Bonecas Negras. Atualmente, 20 famílias são beneficiadas com a venda dos produtos confeccionados na sede do projeto, localizada em Geribá. O ideia nasceu em 2014, quando a artesã Luciana Passos e a guia de turismo, Jaqueline dos Santos, se juntaram para produzir um artesanato que representasse os bairros de Búzios.

O encontro delas foi em uma capacitação oferecida pela concessionária de energia elétrica da época. No mesmo curso participaram algumas associações do balneário, entre elas Associação da Comunidade dos Remanescentes de Quilombos da Rasa. Aproveitando a oportunidade, Luciana se ofereceu para dar cursos no Quilombo da Rasa.

As bonecas negras se tornaram símbolo para valorizar a negritude e combater o preconceito. Foto: Arquivo Pessoal

O curso de capacitação de confecções de bonecas ficou funcionando neste local por 9 meses e, em 2015, houve o desejo de expandir o trabalho para que outras pessoas pudessem aprender o ofício com mudança para o bairro São José, mas cada uma trabalhava da sua casa. No entanto, as máquinas caseiras não davam mais conta de toda a produção. Foi então que surgiu a oportunidade de inscrever o projeto em um programa da Eletrobrás.

Para que o trabalho ganhasse forma o Instituto Ecológico Búzios Mata Atlântica (IEBMA) se tornou parceiro quando intermediou a aquisição de máquinas de costura industrial. O BNB não tinha ainda tempo legal de existência (o mínimo era quatro anos) para formalização do pedido dos equipamentos, que seriam enviados pela Eletrobrás. O IEBMA intermediou como recebedor das máquinas e, em seguida, as repassou ao Bonecas Negras.

“O BNB só se formalizou como Associação em 2017. As máquinas industriais foram fundamentais para o trabalho. São 8h, 9h seguidas costurando e as máquinas caseiras não aguentam. Os equipamentos sempre estiveram com o nosso grupo, apesar do Instituto ser o responsável por elas. O grupo aguarda a formalização de doação da Eletrobrás, que ainda não ocorreu por conta da pandemia”, explicou Luciana.

As máquinas industriais chegaram em 2019 e a sede do projeto passou a ser em Baía Formosa, onde ficaram por um ano até a chegada da pandemia do coronavírus. Mas as costureiras viram oportunidade de trabalho com obrigatoriedade do uso das máscaras de proteção e começaram a confeccionar. Atualmente, 20 mulheres trabalham na Associação, mas a maioria optou pelo home office como medida de prevenção à Covid-19.

O projeto também produz outros trabalhos em tecido junto a empresas parceiras, como cangas, colchas de fuxico e roupas para hotelaria. Os produtos podem ser encontrados no Hotel La Foret, em João Fernandes; no Ateliê Briguitta, na Praia dos Ossos; no Bistrô da Lua, na Praia da Armação; na Arenita Jóias e no Chic Chico, na Rua das Pedras; no By Búzios, na Rua Manoel Turíbio de Farias; no Golgen Bread; na Galeria 27; 5 Drogarias Geribá. No Brechó Dona Moça; no Só Pellos; no Bistrô Chef Amanda Chagas; La Vereda, em Santa Teresa, no Rio; na Feira Do Lavradio, no Rio; na Feirart, na Praça Santos Dumont.

Atualmente, 20 mulheres trabalham na Associação, mas a maioria optou pelo home office como medida de prevenção à Covid-19.

A sede fica localizada na Rua das Casuarinas, 100, em Geribá. Para saber mais sobre o projeto, basta acessar as redes sociais que são alimentadas diariamente pelo grupo ou por meio do telefone (22). 9 98240-788.

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