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Artistas da região falam sobre o dia mundial do Hip Hop comemorado neste sábado (12)

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A cultura Hip Hop envolve diversos seguimentos como o rap, o graffiti e o break. Eles trabalham com a expressão musical-verbal da cultura, artes plásticas e a dança.
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Dia 12 de novembro é o dia mundial do Hip Hop, movimento cultural importante que surgiu em Nova Iorque, EUA, na década de 70, e que envolve diversos seguimento da arte. Tem grande potencial na cultura negra de todo o mundo.

Na Região dos Lagos, foi no bairro Jardim Esperança, em Cabo Frio, que teve início o movimento. Dali, o gênero musical se espalhou, chegando à cidade de Búzios no ano de 1999, pelas rimas do MC Anderson Gigabyte, ativista cultural de grande atuação, que tinha o balneário como sede de suas apresentações. Ele foi quem apresentou esse ritmo novo à cidade e entusiasmou diversos movimentos culturais nas comunidades locais que estão presentes até hoje.

O primeiro coletivo que surgiu na cidade foi em 2014, “Coletivo Urbano Buziano”, onde pessoas começaram a se organizar para fazer as rimas e batalhas de break (dança) nas ruas de Búzios. “Agente se juntava, cantava e dançava nas ruas. Antes era mais lazer, a gente focava na arte em vez de focar na realidade ruim da vida” , contou Leandro Boca, primeiro grafiteiro a atuar no balneário, desde 2006.

A cultura Hip Hop envolve diversos seguimentos como o rap, o graffiti e o break. Eles trabalham com a expressão musical-verbal da cultura, artes plásticas e a dança. “Além da forte expressão artística em si, o Hip Hop é uma arte econômica e acessível que a população preta, pobre e periférica de Búzios pode consumir diretamente”, afirmou Fábio Emecê, MC, professor e ativista antiracista que participa do movimento Hip Hop há mais de 20 anos na região.

Por ser um estilo que carrega influência do funk, o rock, o blues e o reggae, o Hip Hop tem como principal característica reunir tribos diferentes e enriquecer ainda mais os movimentos culturais no mundo todo. Para o grafiteiro, o Hip Hop é uma esperança de futuro para as crianças das comunidades. “Elas crescem e não vêem um futuro tão palpável. Quando olham alguém cantando e dançando e ganhando a vida assim, com o Hip Hop, pensam que são capazes de fazer o mesmo”, complementou Leandro Boca.

De acordo com os integrantes do movimento de Hip Hop em Búzios, os coletivos e grupos organizados não existem mais. Atualmente, encontram diversas dificuldades para se reunirem nos espaços públicos. “Quando nos juntamos em algum local público, hoje em dia, não conseguimos formalizar administrativamente e por isso, muitas vezes, somos reprimidos pela polícia e autoridades”, reclamou Leandro Boca, que lamenta a falta de organização dos grupos e apoio dos órgãos públicos.

A Prensa procurou a assessoria de Comunicação da Prefeitura de Búzios para esclarecimentos sobre a fala do artista.

O governo municipal respondeu em nota que a Secretaria de Cultura está de portas abertas para apoiar no que for necessário e que apoia a cultura em Búzios como um todo. E finaliza reforçando que para uso de espaços públicos , eventos maiores, é necessário solicitar autorização prévia.

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