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Cidades

Agentes Comunitários de Saúde de Macaé reclamam da falta de equipamentos de proteção individual

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Segundo os profissionais, os materiais não chegam de forma igualitária para todas as unidades

O aumento diário do número de pessoas infectadas e mortes pelo novo coronavírus em Macaé tem assustado a população e, principalmente, as pessoas que trabalham nos serviços essenciais. Expostos ao vírus e com medo de ser infectado e, também, de infectar familiares a única alternativa é se proteger. É o caso dos Agentes Comunitários de Saúde (ACSs) que estão indo a centenas de casas aplicar a vacina contra a gripe em idosos, acamados e pessoas dos grupos de risco. Em meio a tantas idas e vindas dos lares a preocupação é com os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) que, segundo alguns profissionais, não chegam nos postos para todos de igual forma.

Agentes de alguns bairros conversaram com à Prensa, mas não quiseram se identificar. Um deles relatou que a máscara de proteção não falta nos postos de saúde, mas existem alguns equipamentos específicos como óculos, capote, touca que chegam em pouca quantidade somente para médicos e enfermeiros. “Somos porta de entrada e nos sentimos desprotegidos”, frisou. Lembrando que esses profissionais fazem toda a parte do atendimento inicial com preenchimento de dados dos pacientes nas visitas e nos postos.

Outro agente, agora do bairro Aroeira, também se queixou de falta equipamentos de proteção mais específicos para a classe. “Os protetores básicos como máscaras não faltam, mas, por exemplo, na última remessa que recebemos de óculos não veio para todo mundo. E já aconteceu de não poder sair pra atendimento domiciliar porque faltava alguma coisa. Outra situação é a falta de álcool em gel e álcool 70. Colocaram o dispenser, mas não trouxeram o produto. O pessoal que chega no posto não tem como higienizar as mãos. A falta de orientação da Secretaria de como proceder nesse período e dos cuidados que a gente tem que ter para se prevenir também fazem falta nesse momento de pandemia”.

No bairro Campo D’Oeste, o processo é inverso dos postos desses dois bairros. “Na minha unidade os equipamentos chegaram para todos, capote, touca e máscara cirúrgica, as N95 chegaram em algumas para médicos e enfermeiros, mas aqui só cirúrgica mesmo”, explicou um agente.

A Prensa pediu um posicionamento a Prefeitura de Macaé sobre os questionamentos da reportagem e, até a publicação desta matéria, não tivemos reposta.

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