A cidade de Rio das Ostras me recebeu no ano de 2012 com os braços abertos. E aqui eu cresci como pessoa e como profissional de jornalismo que atualmente sou. Sou altamente agradecida ao município e as pessoas (nascidas aqui ou não) que moram na cidade.
MAS, desde de 2017, a Secretaria de Saúde, através do Departamento de Saúde Coletiva, vem batendo no meu portão a cada 3 meses para afirmar que não posso ter a Juju, minha mini porca de estimação, dentro do MEU quintal, na casa onde sou PROPRIETÁRIA.
A Juju está comigo há 3 ANOS e é uma mini porca que gosta de tomar sol, comer maçãs e ficar na banheira dela grande parte do dia.
E o Departamento de Saúde Coletiva veio nesta terça-feira-feira (24/04) com uma INTIMAÇÃO dizendo que tenho que me desfazer da Juju em 48h porque segundo a lei 129/95 do código sanitário municipal não se pode ter animais “de corte” (ou seja, para abate) nas áreas urbanas.
ISSO É UM ABSURDO!
Primeiro, ela é um pet. Um animal de estimação que não vai ser abatido. Quantas pessoas no Brasil não tem um mini porco? Ninguém aqui em casa pretende criar porcos. Ninguém aqui tem um chiqueiro cheio de lama e mau cheiro.
A Juju é sempre limpa, o quintal é limpo 2x ao dia. Ela é hidratada, vacinada e tem acompanhamento veterinário. Ela não come lavagem e sim frutas, verduras e legumes frescos.
A Juju é sim um mini porco, ao contrário do que muitos pensam e do que é falado na mídia. E eles podem chegar até 150kg quando adultos.
A Prefeitura de Rio das Ostras acha que vai apreender minha porca? E o que vão fazer com ela assim que chegarem no abrigo do Projeto de Proteção Animal (PSA)?
COMER, né? É uma covardia tirar ela da minha casa para isso.
Quem não cria galinhas e outros animais fora de Cantagalo (nossa área rural)? Duvido não acharem ninguém.
Não vão levar a Juju da minha casa. Não mesmo!
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