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Gil, o produtor

Gil Castelo Branco
Gil Castelo Branco

 

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Foto Divulgação

Quando você passa pelo Pórtico, a primeira coisa que se vê é uma casa colonial que divide a av. José Bento Ribeiro Dantas em duas. Logo em seguida, a primeira visão que você tem são as bandeiras hasteadas em ambos os lados da avenida. Se você se der ao trabalho de contá-las, são 58 bandeiras onde cada uma representa uma nacionalidade das pessoas que residem em Búzios.

Obviamente, cada pessoa representada por uma daquelas bandeiras tem uma historia de como chegou a Búzios. A de Gil Castelo Branco a primeira vista pode parecer mais simples, pois veio de perto, do Rio de Janeiro, como a a maioria dos que escolheram essa Cidade como segunda Terra Natal.

Gil, que é formado em jornalismo, com pós-graduação em jornalismo cultural e comunicação empresarial, frequenta Búzios desde 1972 e em 1986 construiu uma casa em estilo buziano, situada no bairro da Marina. Um dia, um pouco depois da virada dos quarentas anos, como ele mesmo gosta de contar, decidiu mudar radicalmente seu estilo de vida: mudou-se para Búzios e durante seis meses ficou escrevendo seu projeto para o mestrado.
“De manhã, lia o jornal, depois fazia longas caminhadas pela praia, dormia na rede à tarde e a noite escrevia, pois sou noturno”, conta o produtor.

O projeto foi apresentado na UFF, mas nesse intervalo Gil foi chamada pelo dono do jornal Primeira Hora, a assumir a editoria do periódico.

Gil comenta sempre que Búzios, a primeira vista, é linda, bela, mas também esconde seus segredos: “É uma cidade cosmopolita, sofisticada, mas ao mesmo tempo, é uma cidade do interior, provinciana, onde o que conta são os laços afetivos com a sociedade local.”.

No período que foi editor do PH era o auge da campanha política na cidade e, como jornalista, conheceu desde as mansões da Ferradura aos catadores de lixo, no lixão, situado na divisa entre Cabo Frio e Búzios. Mas uma hora decidiu sair do jornal e conta que ao chegar em casa pensou que ainda não tinha o mestrado, não tinha o emprego; estava a toa na vida.

“Ficar a toa em Búzios tem as suas vantagens e desvantagens como tudo na vida.”, comenta sorrindo por saber que foi justamente nesse momento de encruzilhada, que acontece em alguns momentos da vida de todos nós, que o jornalista se tornaria “O Produtor”.

A cidade tinha dois eventos importantes: o festival de jazz que era do grupo Chez Michou e o festival de cinema, do Mario José, mais tarde famoso como Maradona. E Gil criou o terceiro festival da Cidade , “O Festival de Gastronomia de Búzios” – sem dúvida o de maior importância desde então.

“No início comecei trabalhando com o grupo Búzios gourmet que era, digamos a elite dos restaurantes buzianos. E, assim, ao longo destes últimos dez anos fui entendendo e dominando toda a estrutura de como funciona um negócio chamado restaurante e também virei um bom produtor aprendendo e errando na prática.

Confesso que jamais pensei que seria produtor um dia na minha vida. Mas eu tive uma amiga há muitos anos, da época da faculdade, que adorava ir a cartomantes e um dia fui com ela. A cartomante me olhou e foi direta: seu destino é trabalhar com gente. Pois é, agora respondendo a vocês do Prensa de Babel, lembrei dessa senhora que passou na minha vida há longos anos e que na hora que ela falou achei engraçado. Pois não é, que ela estava certa? Encontrei meu caminho lidando com gente, muita gente”, finalizou sereno como é comum aos que não fogem de sua missão.

Saiba mais sobre o Festival Gastronômico de Búzios 2017 no LINK 

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