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Mais que números: Relembre histórias de cidadãos buzianos que morreram devido à Covid-19

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Nova série da Prensa conta histórias de pessoas que perderam a vida para a Covid-19 em Búzios, mostrando que são “Mais que números”

Nesta sexta-feira (16), o Brasil atingiu a marca de 365 mil mortes em decorrência da Covid-19, desde o primeiro caso registrado no país. Em tentativas de conter aglomerações e implantar medidas de segurança, os governos municipais tentam frear a disseminação do vírus nas cidades, porém isso não impede a perda de pessoas.

Para além dos dados em boletins oficiais, que refletem a gravidade da crise sanitária, estes números mostram histórias que se perderam com a doença e famílias que precisarão conviver com a saudade.

No ranking de estados brasileiros com os maiores índices de mortes, o Rio de Janeiro aparece em segundo lugar, com 40.429 perdas de pessoas. Na Região dos Lagos, a cidade de Búzios chegou a marca de 54 mortes, um número relativamente baixo em comparação com outros municípios, porém que impacta a vida da sociedade em muitas esferas, considerando que o balneário possui cerca de 40 mil habitantes.

Em homenagem às pessoas que se foram e às famílias enlutadas, a Prensa relembra algumas histórias de cidadãos buzianos que perderam a vida para a doença.

Tânia Cândido – Professora

Imagem: Redes Sociais | Reprodução

Nesta quinta-feira (15), a Secretaria de Educação de Búzios confirmou a morte da professora Tânia Cândido Santana, que lecionava na Escola Municipal José Bento Ribeiro Dantas e que fez parte do grupo de Contação de Histórias no CEPEDE entre os anos de 2009 e 2012.

Além de contribuir para a educação de Búzios, a professora também trabalhou na Rede Municipal de Cabo Frio, atuando no Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (PNAIC), além de ter coordenado o ciclo de alfabetização de diversos governos cabofrienses.

Luis Antonio – Rei do Rock

Imagem: Reprodução | Redes Sociais

Búzios perdeu Luis Antonio, conhecido como o Rei do Rock de Búzios no dia 25 de janeiro de 2021. O músico e empresário era dono do The House of Rock and Roll. Sua morte se deu após complicações decorrentes da Covid-19.

Luis Antonio Biato Pereira dos Santos, era proprietário do estabelecimento, localizado no Shopping Nº 1, no centro da cidade. Era um grande músico e figura querida na península. Luis Antonio foi casado com Jacqueline Machado Barbosa por 30 anos.

Lenira Lúcia – professora

Imagem: Redes Sociais

Lenira Lúcia Duarte de Carvalho, aos 74 anos, foi mais uma moradora de Búzios vítima do coronavirus. Ela teve a sua vida dedicada a transformar realidades a partir da educação. Sua morte aconteceu em dezembro de 2020.

Foi professora concursada do Estado, diretora do João Oliveira Botas e do Cilea Maria Barreto, trabalhou na Secretaria de Educação, fez parte do Conselho Municipal de Educação, e fundou a Banda Marcial de Búzios.

Mauro Netto – policial civil

Imagem: Redes Sociais | Reprodução

Mauro Netto era um policial civil de 56 anos, que atuava na 127ª Delegacia de Polícia de Búzios, além de atuar como professor da rede municipal.

Mauro morreu no dia 6 de julho de 2020, no Hospital Santa Izabel, em Cabo Frio, vítima de um infarto causado por complicações cardíacas após o contágio da Covid-19.

Dona Uia – líder Quilombola

Imagem: Ronald Panjota

Carivaldina Oliveira da Costa, de 79 anos, conhecida carinhosamente como “Dona Uia” foi a grande matriarca e líder Quilombola na Rasa, em Búzios. Ela foi uma das vítimas do COVID-19 em junho do ano passado. A líder matriarca era conhecida como enciclopédia da cultura Buziana, além de lutar pelos direitos da comunidade e do povo negro.

Recentemente, ela foi homenageada pelo portal jornalístico independente, Mídia Ninja, em um tributo às histórias de lideres de movimentos de minorias.

João Peçanha – atleta

Imagem: Redes Sociais | Reprodução

Em maio de 2020, morreu o atleta e instrutor de jiu-jitsu João Maurício de Menezes Peçanha, de 47 anos. O caso foi marcado por ser a segunda morte pela doença na cidade. Na época, conhecidos de João suspeitavam de negligência no atendimento.

Nos primeiros meses da pandemia no Brasil, os casos da Covid-19 não eram amplamente divulgados, com informações claras.

A Prensa traz esta pequena homenagem e ressalta que em muitos casos não é possível saber nomes e informações sobre as mortes.

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