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Cidades

Cuidem de seus animais

Eduardo Almeida é advogado, foi delegado da polícia federal. tem o titulo de cidadão buziano e agora a honraria Sobral Pinto, escreveu para o Jornal Primeira Hora e Perú Molhado. Hoje é super colunista do Prensa de Babe
Eduardo Almeida é advogado, foi delegado da polícia federal. tem o titulo de cidadão buziano e agora a honraria Sobral Pinto, escreveu para o Jornal Primeira Hora e Perú Molhado. Hoje é super colunista do Prensa de Babe

eduardo-almeidaPor Eduardo Almeida

‘Eu tenho dois cachorrinhos que só me dão alegrias.
Pensando nisso e na virada do ano, vou fazer uma cartinha dos meus cachorrinhos para os donos de outros cachorrinhos.
Os meus cachorrinhos disseram para mim:
Eu não te faço sentir importante quando você vem para casa cansado e eu faço aquela confusão toda, dou latidos, sacudo o rabo como um louco e finjo que brigo com a minha irmãzinha Lys para você dizer: ‘parem esta briga’. Pappy, diga francamente, você já sentiu solidão na minha presença?

E quando você está triste e eu me deito a seu lado como se fosse um tapetinho e somente meu rabinho balança quando você olha para mim. E quando eu estou dormindo depois de ter comido uma travessa de ração e você cisma de ir passear na rua, pega a coleira e eu venho correndo todo feliz. Aí saímos de dia de noite com sol e com chuva, você escolhe o passo, anda, corre, salta, pula e eu fazendo mesmo. Nunca disse para você que estava com frio, que estava cansado, com dor de ouvido ou na barriga. Quando você e a mammy saem eu fico tomando conta da casa e da minha irmãzinha.

‘Você reparou como meu coração bate forte, quando você me abraça. E quando você cavalga no meu amiguinho cavalo e depois chega em casa todo feliz contando do passeio maravilhoso, e depois quando você cansado dorme ouvindo o sabiá cantar na tua varanda.

‘ Pappy, você nunca me bateu, mas me responda por favor’

Por que o humano, na sua grande maioria, maltrata os animais? Porque os humanos quando ficam nervosos descontam seu stress nos nossos corpinhos frágeis; porque quando ficamos velhos e doentes nos jogam fora como lixo; porque nos deixam tão longe em um passeio sem volta e que não podemos mais encontrar nossa casa. Ficamos andando pelas ruas sem ter o que comer e nem lixo podemos mexer pois levamos pauladas ou pedradas.

Pappy, peçam que respeitem nossos sentimentos, eu consigo me comunicar com você, mas qualquer humano pode entender o que seu animalzinho quer dizer, basta olhar fundo nos olhos dele.
Pappy, cuide mim, sempre, me prometa. Você sabe que logo me irei deste mundo, pois cada ano meu, são nove teus. Eu com nove anos será o mesmo que os humanos terem 72 anos a sua idade, Pappys, no ano que vem você terá 73 anos e eu terei 81 anos. Logo estarei um velhinho com diabete, catarata, doença nos ossos e câncer.

‘Pappy, quero que quando eu partir você chore de saudades e não de arrependimento’

Tudo o que eu quero é que quando eu partir você chore de saudades e não de arrependimento. Sei que você nunca me bateu, você só me trata com ternura e carinho, mas meus amiguinhos me contam que levam chutes, nas costelas, na cara, na barriga, chutes fortes de um homem com 70 quilos ou mais em um cãozinho de cinco quilos. Meus amiguinhos me contam que ficam com dores no corpo todo e nem podem respirar direito só porque latiram na hora do Jornal Nacional. Viram muitas cachorrinhas perderem os filhotinhos pois, levaram chutes nos ovários, outros ficam urinando sangue e seus donos ainda reclamam por estarem sujando o chão.

Não maltratem os animais, todos os animais
Pappy, faça uma crônica pedindo aos humanos para não baterem nos animais, Todos os animais e aí no dia em que os homens aprenderem a respeitar todos os seres vivos, ninguém precisara ensinar mais a amar seus semelhantes. Feliz Ano Novo! Au Au!!

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