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Cidades

O mito não foi a cerimônia de diplomação.

Pilantras

Apesar do presidente eleito Jair Bolsonaro e o vice, general Hamilton Mourão, receberem o diploma que confirma o resultado da eleição deste ano e que permite a posse em 1º de janeiro de 2019, o mito não compareceu.

Há menos de um mês da posse, o governo Bolsonaro, que conta com o poderoso juiz Sérgio Moro a frente do Ministério da Justiça, sofreu um duro golpe com a mesma publicidade das investigações que ajudou a trazer apoio da Opinião Pública em favor da Operação Lava Jato que retirou o ex-presidente Lula da disputa. Acontece que a publicidade do relatório da COAF (Conselho de Controle de Atividades Financeiras), que auxiliava as investigações contra deputados estaduais do Rio de Janeiro e servia como um braço fluminense da Operação LavaJato, fez com que o “feitiço se voltasse contra o feiticeiro” derrubando na opinião pública o mito do salvador da pátria, do caçador de corrupção, do terror da bandidagem.

Essa descoberta surge como uma bomba para o que havia de mais forte em sua campanha que era o discurso de que sua conduta ilibada e de que todos os problemas do Brasil estavam ligadas à questões ideológicas de esquerda. A repercussão midiatica de que o funcionário ex-motorista Fabrício Queiroz teria feito transferências muito mais altas do que as que seriam compatíveis com seu salário (que já era absurdamente alto) na conta da primeira dama, despertou a suspeita da clássico corrupção parlamentar: funcionários de gabinete que devolvem parte de seus salários ao chefe.

Se antes parte de seu eleitorado já estava com a pulga atrás da orelha com o escândalo do caixa 2 de fakenews, agora boa parte já tem certeza de que o herói Salvador da pátria é apenas um mito. Isso reforçado pelo desgaste com a saída dos médicos cubanos do programa Mais Médicos, o descontentamento de lideranças do meio evangélico com o veto do nome de Magno Malta para algum Ministério, somados às respostas inconsequentes de Bolsonaro, o desrespeito de Onyx (já apontado por escândalo envolvendo caixa 2) à jornalistas, o oportunismo do general Mourão ao exigir a origem do dinheiro e do próprio Sérgio Moro que fugiu da pergunta acerca da origem do dinheiro durante comitiva de imprensa.

A tentativa de associar o relatório do COAF a debates ideológicos na imprensa e culpar o PT não agradou boa parte de eleitorado e reforçou ainda mais a farsa do Mito. Diante dessa condições, nem fakenews ou frases de efeito serão capazes de reanimar a figura do mito, isso tudo em um governo que nem começou. Não sei porquê, mas já vi isso acontecer antes. Alguém se lembra das declarações bombásticas do motorista do ex-presidente Fernando Collor?

Clóvis é jornalista, estudante de direito, músico, e artista plástico nas horas vagas.”

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