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Cidades

Dabliueme, o ladrão de fonogramas na Urbália

Lulalivre

 

 

 

O que você conhece da arte independente produzida por aí? Artistas que cuidam da maioria do processo de produção de sua arte e disponibiliza para um público, sem as ambições de serem a bola da vez da última semana. Diga-me, quem você presta atenção que trabalha nesses moldes?

Dabliueme é um desses artistas e tá a mais de 20 anos nesse processo. Diretamente de Itapetininga, interior de São Paulo, ele usa o rap para fazer o que ele quer fazer, que é colocar ideias no universo.

Apreciador e utilizador de samples e contra a lógica mesquinha do copyright, ele vem com seu novo trabalho de nome sugestivo: “O Ladrão de Fonogramas”.

O Prensa de Babel, através do Úrbalia, trocou aquela ideia com ele e você confere agora:

 

Diz aí pra quem quiser saber, quem seria o Dabliueme pelo Dabiueme?

 

O ser letral é poesia, o ser carnal vaidade, mas com muita verdade…

 

O que mudou de quando você começou a rimar pra hoje?

 

O acesso de equipamentos para produzir, existem seres criativos em todas as épocas…

A cena admite o rap que você faz?

 

Não sei, não acompanho a “cena”, talvez ela me acompanhe de longe, mas não me importo, amo escrever pra registro pessoal

 

 Nos EUA, a questão do nicho é bem mais definida, sendo que existe o rap alternativo como uma categoria que abarcaria a sua música, como outros artistas, na mesma linha. O artista carioca flavio XL coloca esse tipo de rap como “rap de adulto. Você pensa sobre isso? O que nos diz?

 

Classificaria por “rap filosofal” pra pensar, só pros dispostos a não engolir uma cultura enlatada, que é previsível do inicio ao fim, eu não mais classifico pessoas por nada, ou é ou não é, somente isso, independente de qualquer coisa…..

 

O nome do seu último trabalho chama a atenção: “O Ladrão de Fonogramas”. Qual é o conceito?

 

Primeiro porque eu adoro samplear, sou da escola do Lp com uma MPC e já era, faz o trampo! O lance é ter sensibilidade! E “ladrão” porque os “direitos autorais” e essa porra toda classifica o samplear como plágio, e samplear é uma arte irmão! É uma homenagem, mesmo sem a autorização utilizei sim eu comprei o vinil e faço meus samples deles, pro “correto” eu to “errado”, sou um ladrão de fonogramas…. (risos)

 

Ainda enxergam além do Hype?

 

Não sei o que é isso, desconheço…

 

 Tem fôlego para mais?

 

Sempre, mesmo que as portas estejam fechadas eu pretendo entrar…

Escute o SOM 


 

https://prensadebabel.com.br/index.php/2018/05/06/bombino-e-sua-guitarra-estilo-martelo-na-urbalia/

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