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Pesquisadores divergem sobre a autenticidade do Santo Sudário

Pesquisadores divergem sobre a autenticidade do Santo Sudário
Pesquisadores divergem sobre a autenticidade do Santo Sudário
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O Santo Sudário, uma das relíquias mais enigmáticas do cristianismo, segue envolto em mistério e discussão. A peça de linho, que teria envolvido o corpo de Jesus Cristo após a crucificação, atrai a atenção de cientistas, historiadores e religiosos, dividindo opiniões sobre sua autenticidade.

Desde 1978, diversos estudos foram conduzidos para investigar a origem da imagem impressa no tecido. Naquele ano, cientistas norte-americanos concluíram que não havia tinta no Sudário, mas não conseguiram determinar como a imagem foi formada. Em 1988, exames de datação por carbono 14, realizados por três laboratórios internacionais, indicaram que a peça teria sido confeccionada na Idade Média. Já em 2018, pesquisadores da Liverpool John Moores University, no Reino Unido, e da Universidade de Pavia, na Itália, reforçaram essa tese ao realizarem experimentos com sangue humano, manequins e voluntários.

Apesar desses resultados, a autenticidade do Sudário segue em debate. O pesquisador Prof. Dr. Jack Brandão, estudioso do tema há mais de trinta anos, defende que a análise da história da arte pode trazer novas perspectivas sobre o objeto. Segundo ele, a ausência de padrões artísticos medievais na imagem sugere que a peça não se encaixa nos modelos tradicionais de pintura da época. “Se muitos afirmam que o Sudário foi pintado na Idade Média, ele deveria apresentar padrões comuns daquele período. No entanto, não há nenhum traço, nenhuma linha que indique se tratar de uma pintura medieval”, explica.

Brandão também destaca que a representação de Cristo na arte medieval seguiu padrões específicos que diferem da imagem do Sudário. “As primeiras obras artísticas que retratam Jesus crucificado o mostram vestido com roupas sacerdotais e de olhos abertos, enquanto o homem do Sudário está nu e com os olhos fechados”, afirma.

Estudos sobre o Sudário também exploram a relação entre arte e ciência. Segundo Brandão, a proibição da crucificação como pena capital a partir do governo de Constantino gerou um desafio para os artistas, que precisaram criar paradigmas para retratar o sofrimento de Cristo. No entanto, ele aponta que as representações artísticas da crucificação diferem dos detalhes observados no Sudário de Turim.

A polêmica sobre a veracidade da relíquia permanece aberta. Brandão reconhece que não há uma resposta definitiva sobre a autenticidade do Sudário. “A história da arte nos mostra que ele não poderia ser uma pintura medieval, mas isso não significa que podemos afirmar categoricamente sua autenticidade. O tema envolve tanto a ciência quanto a religião, e essas abordagens se complementam”, conclui.

Enquanto as pesquisas avançam, o Santo Sudário continua despertando curiosidade e debatendo a intersecção entre fé, ciência e história da arte.

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