Menu

Cidades

MethaneSAT agora em órbita após SpaceX lançar missão inovadora para proteger o clima

Pouco depois das 16h, horário do Pacífico, o MethaneSAT se separou de fato do SpaceX Transporter-10, que levou o monitor de emissões ao espaço. O satélite inovador foi projetado para ajudar a proteger o clima da Terra, acelerando as reduções de um poderoso poluente com efeito de estufa, ao se concentrar primeiro em operações de petróleo e gás, uma importante fonte de metano.

Este comunicado de imprensa inclui multimédia. Veja o comunicado completo aqui: https://www.businesswire.com/news/home/20240304089017/pt/

MethaneSAT (Photo: Business Wire)

MethaneSAT (Photo: Business Wire)

Um kit de mídia digital com fotos, vídeos e gráficos está disponível AQUI.

Desenvolvido por uma subsidiária do Environmental Defense Fund (EDF) sem fins lucrativos mundial, o MethaneSAT irá detectar e quantificar as emissões totais de metano em extensas áreas que outros satélites não conseguem e identificar grandes emissores em locais que não estão sendo observados. Os dados do MethaneSAT irão permitir que tanto as empresas como os reguladores rastreiem as emissões e darão às partes interessadas, como cidadãos, governos e investidores, acesso gratuito e quase em tempo real aos dados, e a capacidade sem precedentes de comparar os resultados com as metas e obrigações de emissões.

“Diminuir a poluição por metano proveniente de operações de combustíveis fósseis, da agricultura e de outros setores é o modo mais rápido de abrandar a taxa de aquecimentoàmedida que continuamos descarbonizando nossos sistemas energéticos”, afirmou o presidente do EDF, Fred Krupp. “Para fazer isto, são necessários dados abrangentes sobre esta poluição em escala mundial. O MethaneSAT irá nos mostrar todo o escopo da oportunidade, ao rastrear as emissões até sua fonte.”

A Krupp anunciou o MethaneSAT em uma TED Talk de 2018 como parte do TED Audacious Project. O EDF é líder mundial em ciência e soluções para metano durante mais de uma década, colocando o problema no mapa ao organizar uma série pioneira de 16 estudos independentes, que mostraram que as emissões de metano em toda a cadeia de fornecimento de petróleo e gás dos EUA eram 60% superiores às estimativas da EPA na época. O MethaneSAT é um resultado direto destes esforços.

“O superpoder do MethaneSAT é a capacidade de medir de modo preciso os níveis de metano com alta resolução em extensas áreas, incluindo fontes menores e difusas que são responsáveis pela maioria das emissões em muitas regiões”, disse Steven Hamburg, Cientista-Chefe do EDF e Líder do Projeto MethaneSAT. “Saber quanto metano vem de onde e como as taxas vem mudando é essencial.”

Ao circular ao redor da Terra 15 vezes por dia, o MethaneSAT irá medir mudanças nas concentrações de metano tão pequenas quanto três partes por bilhão. A alta sensibilidade, junto com a alta resolução e um amplo campo de visão, irão possibilitar ao MethaneSAT detectar o quadro completo das emissões (vermais detalhes aqui).

Estas capacidades únicas inauguram uma nova era de transparência para a indústria. Os dados interativos de emissões estarão disponíveis para qualquer pessoa diretamente em www.MethaneSAT.org e no Google Earth Engine, uma plataforma de dados geoespaciais de primeira linha utilizada por mais de 100.000 especialistas e analistas.

O MethaneSAT foi possível inteiramente graças ao apoio de doadores do EDF e de nossa parceria como o Governo da Nova Zelândia. Entre os maiores contribuintes para o MethaneSAT estão o Bezos Earth Fund, Arnold Ventures, a Robertson Foundation e o TED Audacious Project.

“As emissões de metano foram negligenciadas e difíceis de detectar por muito tempo”, disse a Dra. Kelly Levin, Chefe de Ciência, Dados e Mudança de Sistemas do Bezos Earth Fund. “O MethaneSAT muda a equação, colocando a ciência e os dados em primeiro plano. Do céu, é possível ver o que outros não conseguem, ajudando os bons atores e responsabilizando os maus. O Bezos Earth Fund sente orgulho de ser parceiro nesta aventura.”

Em dezembro, o EDF se uniuàBloomberg Philanthropies,àAgência Internacional de Energia,àRMI e ao Observatório Internacional de Emissões de Metano do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente em uma iniciativa nova e inédita para responsabilizar mais empresas e governos por suas gestões quanto ao metano.

“Não se pode gerenciar o que não se pode medir, e isto com certeza é verdade quando se trata de reduzir o metano, um dos maiores impulsionadores das alterações climáticas”, disse Michael R. Bloomberg, Enviado Especial do Secretário-Geral da ONU para a Ambição Climática e Soluções, além de Fundador da Bloomberg LP e da Bloomberg Philanthropies. “Os dados deste satélite irão nos ajudar a medir melhor as emissões de metano e identificar suas fontes, ao trazer mais transparência ao problema, dar às empresas e aos investidores as informações de que precisam para agir e capacitar o público para responsabilizar as pessoas.”

Além de identificar fontes e taxas de emissão para uma determinada região, o MethaneSAT tornará possível comparar as taxas de perda de emissões nas principais regiões de petróleo e gás ao redor do mundo e o desempenho ao longo do tempo. A análise desenvolvida especialmente para a missão irá rastrear estas emissões até suas fontes nestas regiões-alvo.

“Temos visto consistentemente o poder de dados consistentes para obter salvaguardas regulatórias robustas e melhores práticas operacionais no setor. A boa ciência estabelece as bases para melhores decisões”, disse Mark Brownstein, Vice-Presidente Sênior de Transição Energética no EDF.

Em janeiro, a administração Biden propôs regras para uma taxa sobre emissões excessivas de metano, o que irá exigir relatórios precisos sobre as emissões. A legislação europeia acordada em novembro traça um caminho para exigir dados empíricos de emissões aos importadores de gás, enquanto o Japão e a Coreia, dois dos maiores compradores de GNL, lançaram planos para começar a exigir dados de emissões dos fornecedores.

À medida que os padrões de metano são incorporados em políticas nacionais e acordos comerciais, o MethaneSAT irá ajudar a garantir que as metas sejam cumpridas e deixar claro onde as reduções declaradas são insuficientes.

Mais de 150 países assinaram o Compromisso Mundial de Metano para reduzir suas emissões coletivas de metano em pelo menos 30% quanto aos níveis de 2020 até 2030. Na COP 28, mais de 50 empresas anunciaram a Carta de Descarbonização de Petróleo e Gás, se comprometendo a eliminar virtualmente as emissões de metano e a queima de rotina.

Além da organização controladora EDF, os parceiros do MethaneSAT incluem a Escola de Engenharia e Ciências Aplicadas da Universidade de Harvard, o Observatório Astrofísico Smithsonian e a Agência Espacial da Nova Zelândia. A equipe combinada da missão conta com mais de 70 especialistas a nível mundial com experiência em voos espaciais, sensoriamento remoto e análise de dados.

O satélite foi construído no Colorado pela unidade Space & Mission Systems da BAE Systems, Inc. (anteriormente Ball Aerospace) e Blue Canyon Technologies.

MethaneSAT, LLCé uma subsidiária do Environmental Defense Fund, Inc., uma importante organização internacional sem fins lucrativos. O EDF une ciência, economia, direito e parcerias inovadoras com o setor privado para criar soluções de transformação para os problemas ambientais mais graves. Siga-nos no Twitter em@MethaneSATou entre em contato conosco emwww.MethaneSat.org. Copyright © 2024 MethaneSAT, LLC. Todos os Direitos Reservados.

Uma das principais organizações internacionais sem fins lucrativos do mundo, o Environmental Defense Fund (edf.org) cria soluções de transformação para os problemas ambientais mais sérios. Para tal, o EDF une ciência, economia, direito e parcerias inovadoras com o setor privado. Com mais de 3 milhões de membros e escritórios nos EUA, China, México, Indonésia e União Europeia, os cientistas, economistas, advogados e especialistas em política do EDF estão trabalhando em 28 países para transformar nossas soluções em ação. Entre em contato conosco no Twitter @EnvDefenseFund.

O texto no idioma original deste anúncio é a versão oficial autorizada. As traduções são fornecidas apenas como uma facilidade e devem se referir ao texto no idioma original, que é a única versão do texto que tem efeito legal.

Contato:

Lexie Michel, Relações Públicas das Sun, lexie@sunpr.com ou 952-457-1418

Lauren Whittenberg, Environmental Defense Fund, lwhittenberg@edf.org ou 512-784-2161

Fonte: BUSINESS WIRE

NOTÍCIAS DE GRAÇA NO SEU CELULAR

A Prensa está sempre se adaptando às novas ferramentas de distribuição do conteúdo produzido pela nossa equipe de reportagem. Você pode receber nossas matérias através da comunidade criada nos canais de mensagens eletrônicas Whatsaap e Telegram. Basta clicar nos links e participar, é rápido e você fica por dentro do que rola na Região dos Lagos do Rio de Janeiro.

Faça parte da nossa comunidade no Whatsapp e Telegram:

Se você quer participar do nosso grupo, a gente vai te contar como vai ser agorinha mesmo. Se liga:

  • As nossas matérias chegam pra você a cada 1h, de segunda a sábado. Informações urgentes podem ser enviadas a qualquer momento.
  • Somente os administradores podem mandar os informes e realizar alterações no grupo. Além disso, estamos sempre monitorando quem são os participantes.
  • Caso tenha alguma dificuldade para acessar o link das matérias, basta adicionar o número (22) 99954-6926 na sua lista de contatos.

Nos ajude a crescer, siga nossas redes Sociais: Facebook, Instagram, Twitter e Tik Tok e Youtube

Veja Também

O platô em terreno inclinado é o inicio da  construção de heliponto

Construção irregular de heliponto em Búzios gera preocupação entre moradores

Divulgação

Tawa Beach apresenta Murilo Motta nesta quarta de feriado

Divulgação Luan Schuenckel Trio Foto:Pedro Mariano

Blues nas Ruas: projeto realiza shows spots gratuitos durante os sábados de maio em Búzios e Petrópolis

Divulgação

Educação Oceânica é destaque neste sábado em Rio das Ostras