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Pesquisa traça perfil da mulher empreendedora no Brasil

Pesquisa traça perfil da mulher empreendedora no Brasil
Pesquisa traça perfil da mulher empreendedora no Brasil

A pesquisa “Empreendedoras e seus Negócios 2023”, feita pelo Instituto Rede Mulher Empreendedora (IRME) e divulgada no portal Meio & Mensagem, gerou resultados que permitem traçar um perfil do empreendedorismo feminino no Brasil. Através de uma pesquisa quantitativa on-line, foram feitas 4.180 entrevistas com empreendedores.

O levantamento teve abrangência nacional e usou como definição de “empreendedora” a pessoa que tem negócio próprio ou trabalha por conta própria. O primeiro resultado apresentado pela pesquisa é a predominância de mulheres negras entre as entrevistadas: elas representam 82% das participantes. Outro dado destacado pelos autores da pesquisa é a classe social predominante, já que metade das entrevistadas pertencem às classes DE (baixa renda).

O estudo destacou ainda os segmentos de negócios nos quais as mulheres estão empreendendo. Segundo os resultados, os setores de alimentação e bebidas, de beleza e cosméticos e de artesanato e vestuário são aqueles em que as mulheres mais atuam.

“Era esperada essa predominância das mulheres na área de beleza, artesanato, alimentação, porque teoricamente é com o que a mulher mais se identifica, se compararmos com uma área em que eu trabalhava antes e que era predominantemente masculina”, relata Vanda Vargas, formada em Ciências Contábeis e CEO da Holding VG Beauty, empresa de beleza e estética avançada. “A forma com que eu tinha que me posicionar em relação à estética diz muito sobre o momento que a gente vem passando”.

Entre os homens empreendedores, o segmento que predomina é o da tecnologia e informação. Vanda, que atuava no segmento metalúrgico antes de investir em estética, conta que sempre teve que “endurecer para poder lidar com os homens” e que, mesmo demonstrando a mesma aptidão para o cargo que eles, ganhava menos.

“Então comecei a migrar para uma área em que vi potencial para as mulheres, que precisam se posicionar através da questão da aparência para poder se impor”, explica a empreendedora. Entre as mulheres participantes da pesquisa citada, a maioria (55%) afirmou ter começado a empreender por necessidade, enquanto as 40% restantes o fizeram por ter enxergado uma “oportunidade” de negócios.

Informações coletadas pelo levantamento do IRME permitiram concluir que quatro em cada dez empreendedoras ainda não faturam o suficiente para cobrir os custos dos seus negócios. Somente uma em cada dez delas lucra para conseguir investir, além de pagar despesas básicas do negócio e contas pessoais.

“No ambiente de trabalho, muitas vezes uma mulher tem que se posicionar em relação a um homem através da estética. Então realmente tem esse viés, tem esse ‘gap’, que é bem importante salientar”, diz Vanda, que entende que é possível transformar essa diferença em oportunidade de negócios. 

“Podemos pensar em um formato de academia que ensina mulheres a compreender a parte de vendas e de organização. Algo não só focado na estética em si, no salão em si, mas que possa abranger e ajudar outras mulheres a potencializarem seus empreendimentos”, finaliza a empresária.

Pesquisa traça perfil da mulher empreendedora no Brasil

Pesquisa traça perfil da mulher empreendedora no Brasil
Pesquisa traça perfil da mulher empreendedora no Brasil

A pesquisa “Empreendedoras e seus Negócios 2023”, feita pelo Instituto Rede Mulher Empreendedora (IRME) e divulgada no portal Meio & Mensagem, gerou resultados que permitem traçar um perfil do empreendedorismo feminino no Brasil. Através de uma pesquisa quantitativa on-line, foram feitas 4.180 entrevistas com empreendedores.

O levantamento teve abrangência nacional e usou como definição de “empreendedora” a pessoa que tem negócio próprio ou trabalha por conta própria. O primeiro resultado apresentado pela pesquisa é a predominância de mulheres negras entre as entrevistadas: elas representam 82% das participantes. Outro dado destacado pelos autores da pesquisa é a classe social predominante, já que metade das entrevistadas pertencem às classes DE (baixa renda).

O estudo destacou ainda os segmentos de negócios nos quais as mulheres estão empreendendo. Segundo os resultados, os setores de alimentação e bebidas, de beleza e cosméticos e de artesanato e vestuário são aqueles em que as mulheres mais atuam.

“Era esperada essa predominância das mulheres na área de beleza, artesanato, alimentação, porque teoricamente é com o que a mulher mais se identifica, se compararmos com uma área em que eu trabalhava antes e que era predominantemente masculina”, relata Vanda Vargas, formada em Ciências Contábeis e CEO da Holding VG Beauty, empresa de beleza e estética avançada. “A forma com que eu tinha que me posicionar em relação à estética diz muito sobre o momento que a gente vem passando”.

Entre os homens empreendedores, o segmento que predomina é o da tecnologia e informação. Vanda, que atuava no segmento metalúrgico antes de investir em estética, conta que sempre teve que “endurecer para poder lidar com os homens” e que, mesmo demonstrando a mesma aptidão para o cargo que eles, ganhava menos.

“Então comecei a migrar para uma área em que vi potencial para as mulheres, que precisam se posicionar através da questão da aparência para poder se impor”, explica a empreendedora. Entre as mulheres participantes da pesquisa citada, a maioria (55%) afirmou ter começado a empreender por necessidade, enquanto as 40% restantes o fizeram por ter enxergado uma “oportunidade” de negócios.

Informações coletadas pelo levantamento do IRME permitiram concluir que quatro em cada dez empreendedoras ainda não faturam o suficiente para cobrir os custos dos seus negócios. Somente uma em cada dez delas lucra para conseguir investir, além de pagar despesas básicas do negócio e contas pessoais.

“No ambiente de trabalho, muitas vezes uma mulher tem que se posicionar em relação a um homem através da estética. Então realmente tem esse viés, tem esse ‘gap’, que é bem importante salientar”, diz Vanda, que entende que é possível transformar essa diferença em oportunidade de negócios. 

“Podemos pensar em um formato de academia que ensina mulheres a compreender a parte de vendas e de organização. Algo não só focado na estética em si, no salão em si, mas que possa abranger e ajudar outras mulheres a potencializarem seus empreendimentos”, finaliza a empresária.

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