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Cidades

Mulheres que inspiram: Sara Wagner York

Sara se apresenta na sociedade como mulher, pai e avó. A sério “Mulheres que inspiram” conta a história de uma referência na área da educação no país e exemplo de representatividade LGBTQ

O mês de março é marcado pelo “Dia Internacional da Mulher”, comemorado no dia 8, data que relembra a luta pelos direitos femininos e levanta debates sobre igualdade e representatividade. Em homenagem à data, a Prensa vai enaltecer mulheres ativistas na Costa do Sol, que contribuem para a sociedade na defesa de diferentes causas.

A homenageada de hoje é Sara Wagner York ou Sara Wagner Pimenta Gonçalves Júnior, mulher trans/travesti que é referência na área da educação no país e exemplo de representatividade LGBTQ.

Sara se apresenta na sociedade como mulher, pai e avó, no campo profissional, é Graduada em Letras – Inglês e Literaturas em Língua Inglesa (Licenciatura / UNESA), Pedagogia (Licenciatura / UERJ ) e Letras Português e literaturas (Licenciatura /UNESA). Ela também já atuou como voluntária por dois anos junto a ONG Britânica Sahir House no Reino Unido que atua em ações de inclusão de refugiados oriundos do Oriente Médio e África.

Sara e seu filho. Imagem: Divulgação

Além de seu trabalho acadêmico, Sara também desenvolve pesquisa em transmigrações, movimentos LGBTI+ e Educação (Escola pública, infâncias, crianças e adolescentes) e formação para educação democrática. Premiada com a Medalha ALUMNI da Universidade Estácio de Sá (2017) pelos trabalhos científicos desenvolvidos na instituição e atuação junto à comunidade, participa de grupos focais Trans/travestis, QUEER e CRIP.

Especialista em Escola de Tempo Integral e Orientação escolar, Supervisão Escolar e Inspeção Escolar. Titulada com um Mestrado em Educação – pelo GENI – Grupo de Estudos em Gênero, Sexualidade e(m) Interseccionalidades na Educação e(m) Saúde, cujo pesquisas são norteadas pelo Prof. Dr. Fernando A. Pocahy – ProPEd – UERJ. Bolsista CNPq.

“Quando a gente pensa em mulheres e quais cabem nessa palavra como categoria, fazemos uma associação que tende a ser sobre sujeitas que foram hegemonicamente compreendidas a partir de suas genitálias. Então, ser mulher significou, durante muito tempo, ser uma pessoa que fazia uso de roupas femininas, maquiagem, e outras tantas coisas, baseado no fato de estas pessoas terem uma genitália que era compreendida como de feminina. Mas, a partir de algumas dinâmicas da ciência, como os contraceptivos e o avanço da ciência com os hormônios, outros corpos que já eram conhecidos por outros atributos, ganharam as formas para serem também compreendidos como mulheres.

O corpo trans e as mulheres travestis estão no campo feminino segundo a lei. A forma como eu contribuo para a rede na qual eu pertenço é trazer outras complexidades e narrativas para que outras mulheres possam se compreender, porque seus corpos, por muito tempo, não foram lidos como femininos, tirando muitas vezes a potência de ‘mulheridade’ de muitas. Eu, enquanto mulher, pessoa trans e travesti contribuo para a sensibilização da sociedade com as minhas narrativas.”

Imagem: Redes Sociais | Reprodução

Por toda a sua relevância no país, o Núcleo de Estudos Críticos do Discurso e Teoria Queer (NuQueer) homenageou a ativista, batizando uma biblioteca virtual com o nome da ativista de Sara. A Biblioteca Digital Sara Wagner é um dos maiores repositórios de textos sobre a discussão de gênero e sexualidade em uma perspectiva queer.

Além das muitas contribuições para a sociedade, Sara também escreve artigos de opinião para a Prensa.

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