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Cidades

O “velho” basquete Brasil

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Rafael Alvarenga é professor e cronista esportivo
Rafael Alvarenga é professor e cronista esportivo

A maior notícia do esporte brasileiro nos últimos meses não foi a contratação ou venda de atleta, levantamento de taça ou classificação para mundial. Foi algo trágico: o Brasília não disputará o NBB (Novo Basquete Brasil) 2017/18 por falta de garantias financeiras. Ocorre que a (LNB) Liga Nacional de Basquete exige que os clubes apresentem nos seus cofres a quantia mínima de R$ 1,2 milhão como garantia de que permanecerão na competição até o fim. Ou seja, a coisa é uma espécie de confraria onde o ingresso custa caro.

As alegações da LNB para tal prática são diretas e indiretas: As cotas de TV ainda são pequenas, ao contrário do que se pensava o basquete nacional não se popularizou tanto quanto o vôlei, as seleções brasileiras da modalidade jamais foram as mesmas depois de Hortência e Oscar.

Fato é que tudo é muito frágil. Pois se outras quatro equipes apresentassem as mesmas dificuldades financeiras não teríamos o NBB 2018/17! Mas os cartolas do esporte estão esperando que a seleção brasileira brilhe! Ganhe um ouro olímpico, sagrando-se um dream team latino, para que então jorre dinheiro no basquete nacional e tudo funcione bem.

Esquecemos da base do esporte no país e não entendemos porque as seleções brasileiras de basquete andam tão mal das mãos (a feminina não se classificou para o Mundial em 2018 e a masculina não deve ir para os Jogos Pan Americanos de 2019).

Um caminho: jogar uma pá de cal nas Confederações. Os clubes precisam se unir politicamente, criar Ligas independentes e buscar patrocínios sem alimentar os abutres. O problema é político! São as velhas estruturas político-administrativas e viciadas que precisam ser abandonadas para desmoronar.

 

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