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Cidades

Escolas de Macaé recebem ameaças de morte anônimas e autoridades se mobilizam

No último dia 13 de março, dois jovens invadiram a escola Raul Brasil, em Suzano (SP), e atiraram contra alunos e professores. Dez pessoas morreram e outras 10 ficaram feridas. E mesmo semanas após a tragédia, o caso continua inspirando possíveis reproduções através de mensagens anônimas como as que estão circulando pelas redes desde a última terça-feira (2).

A mensagem ameaçadora que está sendo divulgada nas redes sociais diz: “Macaé vai ficar famosa pelo que vai acontecer, cada dia mais pessoas estão se juntando a nós, vai ser o maior massacre já feito em uma escola em todo o planeta”. Isto foi na terça, em referência a Escola Municipal Irene Meirelles, localizada no bairro Imbetiba. Mais tarde, apareceu o nome de outras escolas como a também estadual Luiz Reid e as municipais Oscar Cordeiro; Claudio Moacyr; e Maria Isabel, todas localizadas em Macaé.

A Polícia Federal (PF) de Macaé já entrou em ação conjunta com a Polícia Civil para investigar crimes cibernéticos nas redes sociais contra escolas de rede pública no município. A Força de Segurança acompanha atentamente o caso e averigua e os episódios indicam ação de uma pessoa ou grupo que planeja agir com ataques ou tenta espalhar terrorismo, que também é crime.

O delegado adjunto da PF, Júlio Ribeiro, informou que a investigação segue sob sigilo e a partir de agora a meta é chegar até essas pessoas pelo rastreamento do endereço do IP.

Primeiro, a PF monitora redes de compartilhamento na internet “peer-to-peer” (P2P), em que um arquivo é enviado de usuário a usuário, em vez de partir de um servidor central, como ocorre em serviços de streaming ou de download de empresas de conteúdo.

Assim, a PF identifica alvos de uma futura operação e monitora o tráfego de internet deles. Durante as operações, os agentes encontram as mais diversas recepções.

Após a Escola Estadual Irene Meireles, ter sido alvo de ameaças nas redes sociais, a segurança foi reforçada. A Polícia Militar e a Guarda Municipal estão na unidade de ensino, mas os estudantes ainda vão estudar com medo.

Codinome: Anônimo
As mensagens de ataques estão sendo espalhadas por bandido ou bandidos, com o codinome de “Anônimo”. A polícia está investigando a procedência desde esta terça-feira (2), quando houve mensagem direcionada ao Irene Meirelles, e o criminoso que espalha as mensagens pode ser identificado e preso a qualquer momento.

Além das polícias Civil e Militar, foram acionados o Ministério Público, a Defensoria Pública, os Conselhos Tutelares e demais órgãos. A orientação das autoridades é que as pessoas não compartilhem as ameaças, os prints (capturas de tela), áudios, vídeos ou fotos que promovam o crime, e devem denunciar enviando as provas imediatamente às autoridades competentes: direção das escolas mencionadas, Guarda Municipal, Polícia Militar e Polícia Civil. A polícia reforça que denunciar é fundamental para combater os crimes virtuais, cybercrimes ou crimes eletrônicos, ou seja, os crimes da Internet.

Os resultados das análises das mensagens que estão sendo investigadas pela polícia poderão identificar, também, quem conversa com esse “Anônimo” que pode responder por fato análogo ao crime. Por isto, a orientação das autoridades é para ninguém compartilhar as mensagens criminosas.

Crimes virtuais como este são de responsabilidade da Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI), no Rio de Janeiro. Os telefones para contato são: (21) 2332.8192, 2332.8188 e 2332.8191 ou pelo email: drci@pcivil.rj.gov.br.

 Autoridades municipais
O secretário de Educação de Macaé, Guto Garcia, gravou um vídeo e publicou nas redes sociais em apoio à escola. “Estou aqui na delegacia da cidade junto com a diretora do colégio para apurar os fatos”, disse Guto.

O Conselho Tutelar que faz parte da rede de ações de segurança nesses casos, também está sensível à situação.
“Estamos sabendo da ameaça contra a escola e estamos aguardando as autoridades acionarem o corpo do Conselho Tutelar para entrar em ação”, disse a Conselheira Tutelar, Sandra de Nazaré, que revela que os casos de agressões dentro das unidade ainda são frequentes.

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