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Dois dos seis casos suspeitos de hepatite aguda de causa desconhecida são descartados pelo estado

Um desses casos descartados é a morte de um bebê de 8 meses, morador  de Maricá.  Foto SES.
Um desses casos descartados é a morte de um bebê de 8 meses, morador de Maricá. Foto SES.

Um paciente de 2 anos, de Araruama, é um dos quatro que continuam em investigação pela vigilância epidemiológica

A Secretaria de Estado de Saúde (SES), por meio do Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (CIEVS), descartou dois dos casos suspeitos de hepatite aguda grave de causa desconhecida em crianças notificados no estado. Um desses casos descartados é a morte de um bebê de 8 meses, morador de Maricá. A pasta continua investigando outros quatro suspeitos: dois moradores do município do Rio de Janeiro (uma criança de 4 anos e um bebê de 2 meses), um de Niterói (criança de 3 anos) e um de Araruama (criança de 2 anos).

“Esses quatro casos estão sendo tratados pela vigilância epidemiológica como casos prováveis de hepatite aguda de causa desconhecida. Nenhum deles teve a investigação finalizada, o que é feito pelas secretarias municipais com apoio da Secretaria de Estado de Saúde. Em seguida, essa investigação precisa ter sua conclusão confirmada pelo Ministério da Saúde”, disse o secretário de estado de Saúde, Alexandre Chieppe.

Os quatro pacientes já receberam alta e a criança de 4 anos precisou passar por um transplante de fígado, realizado no Hospital Estadual da Criança (HEC), unidade referência em transplante hepático pediátrico do Rio de Janeiro. A criança já deixou o hospital, mas está sendo acompanhada pela equipe do HEC.

“Os primeiros sintomas dessa criança foram vômitos, dor abdominal e diarreia. Logo depois, ela ficou com a pele amarelinha e foi internada em um hospital, onde foi iniciado o tratamento contra a hepatite. Mas ela foi piorando gradativamente, começou a apresentar problemas de coagulação e foi transferida para o Hospital Estadual da Criança com diagnóstico de hepatite fulminante, a fim de que se desse prosseguimento à investigação para necessidade de transplante de fígado”, contou o médico Giuseppe Maria Santalucia, um dos que acompanham o pequeno paciente.

Devido à urgência do caso, a criança foi inserida como prioridade na listagem do Programa Estadual de Transplantes e foi transplantada cerca de 24 horas após a internação no HEC. A criança recebeu alta e retornou às atividades normais, como frequentar a escola.

“Felizmente, conseguimos um fígado compatível rapidamente. O transplante ocorreu no momento certo, antes que a criança começasse a ter lesões graves”, contou Santalucia.

O caso foi notificado à SES para investigação porque não foi detectado nos exames realizados na criança qualquer vírus conhecido que provoca hepatite. O paciente também não havia recebido medicamentos antes do início dos sintomas, o que destacaria hepatite por uso de substâncias tóxicas, como remédios que sobrecarregam o fígado. Além disso, foi detectado o adenovirus, encontrado também em alguns pacientes com hepatite aguda grave de causa desconhecida em outros países. O HEC esclarece que não houve aumento de transplante hepático pediátrico.

Investigação epidemiológica

Em abril, a Organização Mundial de Saúde (OMS) emitiu um alerta mundial sobre casos de hepatite aguda grave registrados no Reino Unido em que o agente causador da doença era desconhecido. No último dia 24, o Ministério da Saúde encaminhou aos estados um comunicado de risco alertando os serviços de saúde para ficarem atentos a casos de hepatite aguda grave em que o paciente apresenta transaminases (enzimas intracelulares) acentuadamente elevadas, às vezes precedida por sintomas gastrointestinais. No início deste mês, a SES emitiu um alerta aos 92 municípios do estado, visando orientar as secretarias municipais sobre a notificação correta dos casos, para que possam ser monitorados.

A hepatite é uma inflamação do fígado que pode ter diversas causas, sendo as mais comuns as infecções pelos vírus tipo A, B e C, além do consumo abusivo de álcool ou outras substâncias tóxicas como medicamentos e drogas. O coordenador da equipe de transplante hepático do HEC, o médico Rafael Vasconcelos, alerta aos pais que fiquem atentos aos primeiros sinais de gravidade da hepatite, tais como olhos amarelos, urina escura e sonolência.

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