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Sindsol mapeia perfil de turistas que passaram o Réveillon em Búzios

De acordo com as informações da Rede Hoteleira da cidade, a maioria era de jovens, entre 17 a 25 anos. Foto Matheus Coutinho.
De acordo com as informações da Rede Hoteleira da cidade, a maioria era de jovens, entre 17 a 25 anos. Foto Matheus Coutinho.

Levantamento aponta que município recebeu mais jovens que em anos anteriores

O perfil de visitantes de Búzios mudou nesse Réveillon. A informação é do Sindicato dos Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Armação dos Búzios (Sindsol), que mapeou a faixa etária dos turistas que passaram pelo balneário na virada de ano de 2021 para 2022, tinham entre 17 a 25 anos. Ainda não se sabe o motivo exato para que esses jovens tenham se sentido atraídos por Búzios, mas a rede hoteleira deu alguns palpites.

Segundo o presidente do Sindsol, Thomas Weber, que também é o presidente da Associação de Hotéis de Búzios (AHB), o aumento pode ter ocorrido devido a quatro situações: as restrições de viagens internacionais; receio nas viagens nacionais de avião, já que a maioria chegou à cidade de ônibus ou carro; divulgação na rede social de que Búzios seria uma das três opções do Brasil para este público; e por fim diversas festas com e sem ingressos.

“A juventude também trouxe alguns benefícios para a economia, como o aumento de consumo em supermercado, o provável aumento de consumo em bares e restaurantes de nível médio e o aumento na venda de ingressos para festas”, disse Thomas completando que a maior parte deste grupo ficou concentrada nas áreas de Manguinhos e Geribá. As pousadas estavam cheias em 80% e lembrou que as casas de aluguéis aumentaram 100%, o que também pode ter gerado maior procura por este público.

O presidente do Sindsol disse ainda que a presença de muitos jovens também resultou em reclamações. Segundo informações coletadas pela rede de hotéis, a cidade estava mais suja e desorganizada, além do aumento de atendimentos no hospital por uso excessivo de álcool e substâncias ilícitas, além das brigas nas praias e nas festas, e aumento do trânsito. Outra situação recorrente foi a despreocupação com a Covid-19 e variantes.

Thomas faz algumas ponderações para se pensar no público que a cidade tem atraído. Segundo ele, ficaram algumas questões em aberto como a quantidade de festas e raves, como melhorar o deslocamento dos próprios moradores da cidade, e como receber esse público novamente caso retornem.

“Acreditamos que o aumento das festas influenciou na vinda deles, mas será que a maioria não viria independente delas? As festas foram boas para quem? A maioria era de empresários que não pertencem à cidade ou festas clandestinas que nem produtos na cidade compraram. Os moradores e trabalhadores não conseguiram se deslocar direito e muitos não conseguiram dormir – várias raves. Se festas trazem muito público para a cidade e benefícios para o município (alegação dos organizadores), por que não fazer de abril a setembro? Será que eles trazem público ou se aproveitam do público? Quanto gastamos a mais com lixo, organização, saúde, conservação, etc.”, finalizou.

A Prensa entrou em contato com a Prefeitura para saber as soluções dos questionamentos feitos pela associação. Segundo o município foi perceptível o aumento do público jovem na cidade no período do Réveillon. Porém, não houve denúncias de irregularidades, e destacou o balanço feito pela secretaria de Segurança e Ordem Pública que registrou somente uma morte devido a confronto com a PM.

Em relação à Covid-19, a Prefeitura explicou que o aumento de casos não ocorreu apenas em Búzios, mas em todo o Estado e que era esperado. Sobre ao excesso de lixo, o município recebeu meio milhão de pessoas, o que é superior ao nível de habitantes e que a secretaria Serviços Públicos recolheu 600 toneladas de lixo durante este período.

A Prefeitura finalizou os questionamentos dizendo que irá acompanhar os perfis dos visitantes, e assim, sanar os problemas que foram apontados.

Por: Natalia Nabuco, estagiária sob supervisão da jornalista Monique Gonçalves.

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