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Café e Chá refletem as culturas brasileira e japonesa

Café e Chá refletem as culturas brasileira e japonesa
Café e Chá refletem as culturas brasileira e japonesa

Capaz de unir os brasileiros, o café é um dos principais gostos populares no país. Sua origem está intrinsecamente ligada com as importações de cana de açucar, que sofreram uma queda no século XVI, superadas pelo comércio cafeeiro, de forma que as primeiras mudas chegaram ao Brasil. Em pouco tempo, o café se estabeleceu como uma grande produção na região sudeste, influenciando nos gostos e hábitos de todo o povo brasileiro. As plantações de café também foram o pontapé inicial para a forte imigração japonesa para o país, favorecendo o plantio e a presença do chá japonês em terras brasileiras e ajudando na disseminação do hábito do consumo da bebida.

O café, tradicionalmente consumido de forma pura e quente, é encarado como um sinal de boas-vindas às visitas, considerado a melhor forma de se começar o dia, e se tornou um hábito tão intrínseco à cultura dos brasileiros que o “cafezinho” passou a ser um sinônimo de encontrar com os amigos para conversar. A pausa para o café no meio do dia já se tornou uma forma muito particular de ritual para boa parte das pessoas, sendo um momento no meio da correria do cotidiano para respirar fundo e apreciar cada gole.

No Brasil, a importância do café também vai muito além das questões sociais e culinárias, sendo historicamente uma fonte de crescimento populacional, econômico e político para o país. Pensando em reunir toda a importância do cultivo e do consumo do café, foi criado o Museu do Café, na cidade de Santos, que possui o principal Porto de São Paulo, polo da importação cafeeira do Brasil. O Museu é responsável por manter viva a memória do café como patrimônio cultural brasileiro, além de contar com centros de preservação, pesquisa e referência, e também oferecer cursos e oficinas sobre o tema.

As plantações de café, ainda, foram fundamentais na popularização de outra importante bebida pelo país: o chá. A forte imigração japonesa, decorrente da busca por mão de obra para os cafezais, trouxe consigo seus costumes e apreços, sendo um deles o amor pelo chá, assim como os rituais para sua apreciação, como a Cerimônia do Chá (ou chado, em japonês).

Para os japoneses, o ato de beber uma xícara de chá se transformou em arte. A bebida, conectada profundamente com a cultura da meditação budista no Japão, é parte essencial da cultura nipônica e do seu cotidiano. Enraizada no dia a dia das pessoas, o chá tem um papel tão importante para os japoneses, se não mais, que o café para os brasileiros, se tornando uma pausa para apreciar os jardins no meio da tarde, um momento de conversa e encontro com os amigos, uma cortesia para as visitas, e aquela bebida que caracteriza o início de um novo dia.

Já a Cerimônia do Chá, que tem como origem os ritos religiosos dos monges budistas japoneses, é um dos três pilares da arte clássica do refinamento japonês, seguida pela apreciação do incenso e a arte dos arranjos florais, artes essas que se mantém até a atualidade. Tradicionalmente realizada em uma casa de chá, a cerimônia é, em muitos aspectos, a consolidação do omotenashi, ou seja, a hospitalidade japonesa e o cuidado com os convidados.

Pensando em apresentar melhor essa cultura milenar e a importância do chá para os japoneses, a exposição “Nihoncha: introdução ao chá japonês”, na Japan House São Paulo, aborda suas origens, as variações no cultivo e no preparo do chá, e os diferentes sabores que a bebida pode ter. Além disso, a exposição conta com uma jornada pelos utensílios utilizados na preparação da bebida, desde os mais tradicionais, até as formas mais modernas de consumo, como copos de papel com “chá para viagem”, que podem ser encontrados em lojas de conveniência pelo país. Durante a visita, ainda é possível refletir no papel que a bebida tem para os japoneses, e comparar sua importância no Japão com o café para os brasileiros, tanto nos âmbitos sociais e culturais quanto nos aspectos econômicos e políticos no país. A Japan House São Paulo, também oferece oficinas e workshops voltados para a degustação, apreciação e maior conhecimento dos chás japoneses, apresentando de forma ainda mais consolidada a importância da bebida.

No Brasil, as plantações de Camellia sinensis, planta que dá origem ao chá, já eram consolidadas quando o café se popularizou no território nacional. Contudo, foi apenas com os conhecimentos milenares que a cultura nipônica apresentou para os brasileiros durante a imigração japonesa que a “era de ouro” do chá teve seu início. Com o crescimento das plantações e o aumento de desenvolvimento da produção, surgiu o chá de saquinho, que possibilitou a expansão do consumo e comercialização do chá. Atualmente, tanto o chá como o café são difundidos e apreciados em nível mundial, disputando ano a ano o posto de bebida quente mais popular entre as pessoas.

Serviço:
Museu do Café
Endereço: R. XV de Novembro, 95 – Centro Histórico – Santos – SP
Horário de funcionamento: terça a sábado, das 9h às 18h; domingos, das 10h às 18h
Ingressos e mais informações no site

Japan House São Paulo
Endereço: Avenida Paulista, 52
Horário de funcionamento: terça a sexta-feira, das 10h às 18h; sábados, das 9h às 19h; domingos e feriados, das 9h às 18h
Entrada gratuita. Mais informações no site

Café e Chá refletem as culturas brasileira e japonesa

Café e Chá refletem as culturas brasileira e japonesa
Café e Chá refletem as culturas brasileira e japonesa

Capaz de unir os brasileiros, o café é um dos principais gostos populares no país. Sua origem está intrinsecamente ligada com as importações de cana de açucar, que sofreram uma queda no século XVI, superadas pelo comércio cafeeiro, de forma que as primeiras mudas chegaram ao Brasil. Em pouco tempo, o café se estabeleceu como uma grande produção na região sudeste, influenciando nos gostos e hábitos de todo o povo brasileiro. As plantações de café também foram o pontapé inicial para a forte imigração japonesa para o país, favorecendo o plantio e a presença do chá japonês em terras brasileiras e ajudando na disseminação do hábito do consumo da bebida.

O café, tradicionalmente consumido de forma pura e quente, é encarado como um sinal de boas-vindas às visitas, considerado a melhor forma de se começar o dia, e se tornou um hábito tão intrínseco à cultura dos brasileiros que o “cafezinho” passou a ser um sinônimo de encontrar com os amigos para conversar. A pausa para o café no meio do dia já se tornou uma forma muito particular de ritual para boa parte das pessoas, sendo um momento no meio da correria do cotidiano para respirar fundo e apreciar cada gole.

No Brasil, a importância do café também vai muito além das questões sociais e culinárias, sendo historicamente uma fonte de crescimento populacional, econômico e político para o país. Pensando em reunir toda a importância do cultivo e do consumo do café, foi criado o Museu do Café, na cidade de Santos, que possui o principal Porto de São Paulo, polo da importação cafeeira do Brasil. O Museu é responsável por manter viva a memória do café como patrimônio cultural brasileiro, além de contar com centros de preservação, pesquisa e referência, e também oferecer cursos e oficinas sobre o tema.

As plantações de café, ainda, foram fundamentais na popularização de outra importante bebida pelo país: o chá. A forte imigração japonesa, decorrente da busca por mão de obra para os cafezais, trouxe consigo seus costumes e apreços, sendo um deles o amor pelo chá, assim como os rituais para sua apreciação, como a Cerimônia do Chá (ou chado, em japonês).

Para os japoneses, o ato de beber uma xícara de chá se transformou em arte. A bebida, conectada profundamente com a cultura da meditação budista no Japão, é parte essencial da cultura nipônica e do seu cotidiano. Enraizada no dia a dia das pessoas, o chá tem um papel tão importante para os japoneses, se não mais, que o café para os brasileiros, se tornando uma pausa para apreciar os jardins no meio da tarde, um momento de conversa e encontro com os amigos, uma cortesia para as visitas, e aquela bebida que caracteriza o início de um novo dia.

Já a Cerimônia do Chá, que tem como origem os ritos religiosos dos monges budistas japoneses, é um dos três pilares da arte clássica do refinamento japonês, seguida pela apreciação do incenso e a arte dos arranjos florais, artes essas que se mantém até a atualidade. Tradicionalmente realizada em uma casa de chá, a cerimônia é, em muitos aspectos, a consolidação do omotenashi, ou seja, a hospitalidade japonesa e o cuidado com os convidados.

Pensando em apresentar melhor essa cultura milenar e a importância do chá para os japoneses, a exposição “Nihoncha: introdução ao chá japonês”, na Japan House São Paulo, aborda suas origens, as variações no cultivo e no preparo do chá, e os diferentes sabores que a bebida pode ter. Além disso, a exposição conta com uma jornada pelos utensílios utilizados na preparação da bebida, desde os mais tradicionais, até as formas mais modernas de consumo, como copos de papel com “chá para viagem”, que podem ser encontrados em lojas de conveniência pelo país. Durante a visita, ainda é possível refletir no papel que a bebida tem para os japoneses, e comparar sua importância no Japão com o café para os brasileiros, tanto nos âmbitos sociais e culturais quanto nos aspectos econômicos e políticos no país. A Japan House São Paulo, também oferece oficinas e workshops voltados para a degustação, apreciação e maior conhecimento dos chás japoneses, apresentando de forma ainda mais consolidada a importância da bebida.

No Brasil, as plantações de Camellia sinensis, planta que dá origem ao chá, já eram consolidadas quando o café se popularizou no território nacional. Contudo, foi apenas com os conhecimentos milenares que a cultura nipônica apresentou para os brasileiros durante a imigração japonesa que a “era de ouro” do chá teve seu início. Com o crescimento das plantações e o aumento de desenvolvimento da produção, surgiu o chá de saquinho, que possibilitou a expansão do consumo e comercialização do chá. Atualmente, tanto o chá como o café são difundidos e apreciados em nível mundial, disputando ano a ano o posto de bebida quente mais popular entre as pessoas.

Serviço:
Museu do Café
Endereço: R. XV de Novembro, 95 – Centro Histórico – Santos – SP
Horário de funcionamento: terça a sábado, das 9h às 18h; domingos, das 10h às 18h
Ingressos e mais informações no site

Japan House São Paulo
Endereço: Avenida Paulista, 52
Horário de funcionamento: terça a sexta-feira, das 10h às 18h; sábados, das 9h às 19h; domingos e feriados, das 9h às 18h
Entrada gratuita. Mais informações no site

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