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Controle de infecção salva paciente e profissionais da saúde

Controle de infecção salva paciente e profissionais da saúde
Controle de infecção salva paciente e profissionais da saúde

As infecções relacionadas à assistência à saúde (IRAS) são uma das principais causas de morbidade e mortalidade em todo o mundo. De acordo com o relatório americano sobre Saúde Pública nos Estados Unidos, as IRAS causam cerca de 1,7 milhão de infecções e 99 mil mortes por ano. Na Europa, essas infecções afetam um em cada 10 pacientes internados e causam aproximadamente 5 mil mortes anuais. 

No Brasil, o Ministério da Saúde avaliou a magnitude das infecções hospitalares em 99 hospitais localizados nas capitais brasileiras e vinculados ao Sistema Único de Saúde (SUS). O levantamento identificou taxa de IRASs de 13,0% entre pacientes hospitalizados. “Para combater esse problema, o controle de infecção é fundamental”, defende a bióloga Amanda Dantas Borges de Oliveira, especialista em controle de infecção. 

O termo “infecções hospitalares” foi substituído por “infecções relacionadas à assistência em saúde” em 1990 pelo Ministério da Saúde do Brasil. Dessa forma, a denominação passou a abranger qualquer ambiente, não só o hospitalar. Amanda explica que o controle de infecção é um conjunto de ações e procedimentos que visam prevenir a transmissão de agentes infecciosos, protegendo pacientes, profissionais de saúde e o meio ambiente.

Segundo a bióloga, a tecnologia tem desempenhado um papel importante no avanço do diagnóstico e da detecção de infecções. “A microbiologia molecular, por exemplo, permite a identificação rápida e precisa de patógenos, mesmo em amostras complexas”, explica.  

Diagnóstico e detecção adequados de infecções

A detecção adequada de infecções auxilia no controle da infecção. Nesse sentido, o diagnóstico precoce e preciso de uma infecção permite que os profissionais de saúde tomem medidas imediatas para tratar o paciente e prevenir a disseminação da infecção. “Além disso, o gerenciamento de infecção inclui um conjunto de medidas que visam prevenir a transmissão de agentes infecciosos”, diz Amanda.

Ações como higienização das mãos, controle de infecção cruzada, uso de equipamentos de proteção individual, manutenção e limpeza de equipamentos são o suficiente para diminuir o risco de infecção. 

O descarte seguro de elementos nocivos é considerado um dos principais pontos para evitar a contaminação do meio ambiente, segundo Amanda. Os elementos nocivos que podem ser encontrados em estabelecimentos de saúde incluem resíduos biológicos, resíduos químicos e resíduos radioativos. “O descarte seguro desses elementos deve seguir as regulamentações ambientais vigentes”, afirma a bióloga.

Sobre a profissional:

Amanda Dantas Borges de Oliveira é bacharel em Ciências Biológicas com Licenciatura para o Ensino pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, campus Sorocaba. Ao longo de sua carreira, participou do Programa de Aperfeiçoamento do Estado de São Paulo em Imunosserologia em Saúde Pública no Instituto Adolfo Lutz de Sorocaba. 

A profissional atuou por quase uma década no Laboratório Clínico Municipal de Salto de Pirapora, em São Paulo, com especialização em Análises Clínicas, Parasitologia, Hematologia e Imunohematologia Básica, Bioquímica, Imunologia Básica e Triagem de Material Biológico.

Controle de infecção salva paciente e profissionais da saúde

Controle de infecção salva paciente e profissionais da saúde
Controle de infecção salva paciente e profissionais da saúde

As infecções relacionadas à assistência à saúde (IRAS) são uma das principais causas de morbidade e mortalidade em todo o mundo. De acordo com o relatório americano sobre Saúde Pública nos Estados Unidos, as IRAS causam cerca de 1,7 milhão de infecções e 99 mil mortes por ano. Na Europa, essas infecções afetam um em cada 10 pacientes internados e causam aproximadamente 5 mil mortes anuais. 

No Brasil, o Ministério da Saúde avaliou a magnitude das infecções hospitalares em 99 hospitais localizados nas capitais brasileiras e vinculados ao Sistema Único de Saúde (SUS). O levantamento identificou taxa de IRASs de 13,0% entre pacientes hospitalizados. “Para combater esse problema, o controle de infecção é fundamental”, defende a bióloga Amanda Dantas Borges de Oliveira, especialista em controle de infecção. 

O termo “infecções hospitalares” foi substituído por “infecções relacionadas à assistência em saúde” em 1990 pelo Ministério da Saúde do Brasil. Dessa forma, a denominação passou a abranger qualquer ambiente, não só o hospitalar. Amanda explica que o controle de infecção é um conjunto de ações e procedimentos que visam prevenir a transmissão de agentes infecciosos, protegendo pacientes, profissionais de saúde e o meio ambiente.

Segundo a bióloga, a tecnologia tem desempenhado um papel importante no avanço do diagnóstico e da detecção de infecções. “A microbiologia molecular, por exemplo, permite a identificação rápida e precisa de patógenos, mesmo em amostras complexas”, explica.  

Diagnóstico e detecção adequados de infecções

A detecção adequada de infecções auxilia no controle da infecção. Nesse sentido, o diagnóstico precoce e preciso de uma infecção permite que os profissionais de saúde tomem medidas imediatas para tratar o paciente e prevenir a disseminação da infecção. “Além disso, o gerenciamento de infecção inclui um conjunto de medidas que visam prevenir a transmissão de agentes infecciosos”, diz Amanda.

Ações como higienização das mãos, controle de infecção cruzada, uso de equipamentos de proteção individual, manutenção e limpeza de equipamentos são o suficiente para diminuir o risco de infecção. 

O descarte seguro de elementos nocivos é considerado um dos principais pontos para evitar a contaminação do meio ambiente, segundo Amanda. Os elementos nocivos que podem ser encontrados em estabelecimentos de saúde incluem resíduos biológicos, resíduos químicos e resíduos radioativos. “O descarte seguro desses elementos deve seguir as regulamentações ambientais vigentes”, afirma a bióloga.

Sobre a profissional:

Amanda Dantas Borges de Oliveira é bacharel em Ciências Biológicas com Licenciatura para o Ensino pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, campus Sorocaba. Ao longo de sua carreira, participou do Programa de Aperfeiçoamento do Estado de São Paulo em Imunosserologia em Saúde Pública no Instituto Adolfo Lutz de Sorocaba. 

A profissional atuou por quase uma década no Laboratório Clínico Municipal de Salto de Pirapora, em São Paulo, com especialização em Análises Clínicas, Parasitologia, Hematologia e Imunohematologia Básica, Bioquímica, Imunologia Básica e Triagem de Material Biológico.

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