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Tesouro ambiental de Búzios e Região dos Lagos sendo destruído

 

Nesta terça-feira (5), em uma operação conjunta entre fiscais ambientais de Búzios e Cabo Frio com a polícia militar ambiental da 8ª UPAM, deteve tratoristas que, de acordo com os agentes, estavam desmatando em área de proteção ambiental no entorno das falésias da Rasa, no bairro Maria Joaquina, em Búzios, na Região dos Lagos do Rio de Janeiro. A operação teve orientação do Ministério Público (MP). Os detidos foram encaminhados à 126ª DP (Búzios).

A operação revelou que por trás da falésia, que pode ser vista da Estrada RJ 102 (Praia Rasa), cerca de 6 hectares de mata atlântica já foram desmatados, com abertura de estradas e queimadas para marcação de lotes. O promotor de justiça Vinícius Lameira suspendeu as obras e convocou o responsável pelo empreendimento e seu advogado para esclarecimentos.

A situação neste momento
Como estava em antes

Nesta quinta-feira (7) foi realizada uma patrulha na região onde se constatou outras irregularidades no bairro. De acordo com os agentes ambientais, um empreiteiro invadiu um trecho da praça na localidade e estava murando para construir uma residência. A equipe embargou em conjunto e informou que terá uma ação demolitória em breve, além de diligencias que estariam marcadas para combater incêndios seguidos de desmatamento e crimes de poluição sonora.

“Licenças em situação duvidosa e dezenas de arvores com mais de 50 anos no chão. ”, disse um dos agentes presentes na operação, o guarda ambiental Marcelo Morel, que ainda listou as outras ações:

Um embargo de obra em situação irregular próximo à Rua 22, Vistoria de embargo no Loteamento Praias Rasas, Interdição/Embargo com demolição prevista na Praça Maria Joaquina, os fiscais definiram um protocolo de atuação e troca de informações para futuras operações, principalmente na Mata Atlântica e combate as invasões de terras públicas.

Está é a visão da falésia vista da estrada. Quem passa por lá não pode ver como está a parte de trás

A região é alvo constante da especulação imobiliária e sofre com desmatamento e parcelamento irregular do solo há décadas. É a destruição de um ecossistema frágil que, com históricos de invasão desde a década de 50 com momentos de conflito por terra em 2012 e 2015, voltou, de acordo com as denúncias, a ser alvo de grileiros que estão se valendo da briga entre os municípios de Búzios e Cabo Frio por aquela região dão sequência ao que pode se tornar o maior desastre ambiental do interior do estado.

Ainda de acordo com os agentes, ao serem abordados pelos fiscais de Cabo Frio, os envolvidos no desmatamento da área, sempre questionavam a legitimidade das operações alegando que a área agora pertence a Búzios. Em fevereiro, após anos de luta dos moradores, a localidade conquistou por força de lei ser anexada ao território de Búzios. No entanto, o Poder Executivo do município de Cabo Frio entrou com recurso requerendo a autonomia sobre o território. Mas por hora, oficialmente é Búzios.

No entanto, fiscais de Cabo Frio teriam recebido ordem de não atuarem mais no local. Mas uma força tarefa foi convocada pelo promotor de justiça esta semana para conter o desmatamento até que o Grupo técnico conclua o estudo em entorno do loteamento e com isso se possa tomar uma decisão definitiva.

Incêndios na calada da noite

Informações de moradores do entorno são de que os incêndios estavam acontecendo a noite uma vez por semana dentro da mata.

“O método é cruel, como os “gafanhotos” (termo utilizado para se referir aos grileiros considerados amadores), não tem dinheiro para trator e nem moto serra, eles praticam o incêndio para matar as raízes das árvores, após uma semana as arvores com mais de 50 anos estavam mortas em pé. Três homens puxam com cabo de aço e cordas de nylon e derrubam a noite e feriados. ”, explicou um dos moradores que preferiu ter sua identidade preservada.

Os registros dos agentes mostram que na borda esquerda perto das ruas o desmatamento foi realizado por um trator de esteira sublocado pela construtora já estaria se preparando para iniciar obras no loteamento. Mais de 40 caminhões basculantes de areia já teriam sido retirados após o desmatamento a 200 metros das falésias. As madeiras seriam levadas durante a noite. Paradeiro e licenças incertas.

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