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Cidades

Os EUA tropeçam, o Canadá evolui

 

Oh Canadá, -país tão insosso, tão incolor por tantos anos! Não, por tantas décadas! Se não desde todos os tempos! E de repente você se tornou um dos países mais admirados e atraentes do mundo, e tanto mais, já que os EUA vêm afundando num atoleiro da sua própria idiota e incauta criação

CanadaMapaLi nos jornais, no dia primeiro deste mês de julho, que o Canadá – esse país, de vasta extensão, assentado, com toda sua imensidade, em cima, ou em outras palavras, imediatamente ao norte, dos EUA – estava festejando o seu Canada Day, seu Dia do Canadá. Os jornais falavam de 150 anos de . . . . De. . . ? Sim, essa é a pergunta. O que aconteceu exatamente nesse dia primeiro de julho em 1867? Nesse ponto, os jornais não ajudaram muito. Pesquisei – na Wikipédia, inevitavelmente. E, quando descobri, ri por um segundo.

 

No dia 4 de julho, três dias depois da comemoração canadense, os americanos – isto é, os estadunidenses – festejaram a sua independência (em 1776, da Grã Bretanha, caso não soubesse) com fogos de artifício e, porque julho é verão no Hemisfério Norte, com hambúrgueres e cachorros quentes, os dois grandes pratos patrióticos, grelhados num sem-número de churrasqueiras num sem-número de quintais. Comemoração pacífica, mas o evento comemorado era um convite para um conflito sangrento. John Hancock, um dos signatários da Declaração da Independência, disse que escreveu seu nome grande para que o Rei George III pudesse lê-lo sem seus óculos, e o governo britânico mandou tropas para reforçar as que já estavam na colônia; a guerra da independência, sem nada do esplendor retórico da já mencionada declaração da independência, se arrastou por mais do que oito anos.

 

No dia 14 de julho, em que comecei a escrever esta matéria sobre o Canadá (peço desculpas pela demora), os franceses festejaram seu dia nacional, que lembra a tomada da prisão da Bastilha, em Paris, em 1789. Mais um drama. O evento desencadeou toda a violência da Revolução francesa e todos os conflitos militares com vizinhos e vizinhos de vizinhos que continuaram, com poucas pausas, até 1815. E, aqui no Brasil, comemoramos a Independência no dia 7 de setembro, a Proclamação da República no dia 15 de novembro, Tiradentes no dia 21 de abril, e alguns ainda se lembram do Dia do Fico no dia 9 de janeiro, e todas essas datas comemoram eventos dramáticos.

 

Canada Day -- e os canadenses caem na maior folia
Canada Day — e os canadenses caem na maior folia

E os canadenses e o dia nacional e patriótico deles? Quando pesquisei, descobri que, nesse dia primeiro de julho, 1867, uma segunda-feira por sinal, o Parlamento em Londres aprovou o British North American Act, ou seja, o Ato da América do Norte Britânica, e assim uniu as então três colônias separadas do Canadá, da Nova Escócia, e da Nova Brunswick numa nova entidade chamada simplesmente Canadá – mas ainda dentro do Império Britânico. Para os canadenses, era o primeiro passo na formação da nação canadense e, na catedral de Toronto, os sinos foram badalados. Que lindo! Mas homens a cavalo com espadas desembainhadas? Nenhum. Discursos inflamados? Também não. Drama? Numa escala de um a dez, digamos . . . dois. Típico. O Canadá é assim. O Canadá é uma nação independente hoje em dia, não é mais uma colônia britânica, mas, paradoxalmente, a imagem da Rainha Elizabeth da Inglaterra continua a ser estampada em algumas cédulas da moeda canadense e, por mais absurdo que pareça, a rainha continua, de certa forma, a ser a monarca do Canadá. Todo funcionário público canadense, todo militar, todo policial jura lealdade à rainha. Todo novo cidadão, no rito de naturalização, também.

 

Sendo americano (ou estadunidense) de nascença, passei uma grande parte da minha vida não exatamente na sombra do Canadá (o Canadá não lança muita sombra) mas a uma distância tão curta do Canadá que sempre parecia tão eficiente dirigir como pegar avião. Quando, como criança, morava em Boston (estado de Massachusetts) e arredores, a fronteira canadense ficava a menos de quatro horas da nossa porta. Quando, como jovem adulto e adulto, morava em Nova York, a distância ficava um pouco maior, mas quem queria, alcançava a fronteira em aproximadamente cinco horas de carro e a cidade de Montreal numa hora a mais. Mas a verdade é que a presença canadense nunca era muito sentida nesses anos. Foi raro que eu ou um familiar ou um conhecido nos direcionamos para lá, e foi raro que o Canadá veio à tona em nossas conversas.

 

Sua majestade, a Rainha do Canadá
Sua majestade, a Rainha do Canadá

O que o Canadá representava, exatamente, nesses anos longínquos da minha jovem maioridade? A fronteira entre EUA e o Canadá é a fronteira mais comprida entre quaisquer dois países no mundo. Supera até essa fronteira aparentemente interminável entre Chile e a Argentina e, diferente da fronteira Chile-Argentina, a entre os EUA e o Canadá é pouco interrompida por barreiras naturais. Pela maior parte de sua extensão, as lavouras de um lado beiram as lavouras do outro lado. Mas a fronteira é tão pacífica quanto, digamos, a divisa entre os bairros de Greenwich Village e Soho em Nova York ou entre Manguinhos e Geribá aqui em Búzios. Mesmo agora, nesta época de medo universal, há pouca vigilância, e no passado havia ainda menos.

 

Caipiras canadenses de outrora -- antes que chegasse a idade do glamour
Caipiras canadenses de outrora — antes que chegasse a idade do glamour

Basicamente, para nós, americanos, estadunidenses, nas décadas de 50 e 60, o Canadá parecia ser nada muito mais do que uma extensão dos EUA. Mesma coisa em todas as partes essenciais mas com feições específicas  indistintas, nebulosas, embaçadas. Os canadenses eram aparentemente, como nós, caras pálidas, mas, dada a descendência muito mais exclusivamente européia do que a nossa, ainda mais pálidas. Havia, admitidamente, na parte leste do país, uma região meio-exótica, a província do Québec, onde a maioria da população falava francês em conseqüência da colonização francesa nessas bandas entre 1534 e 1763. O escritor Jack Kerouac, originalmente Jean-Louis Lebris de Kerouac, famoso até aqui no Brasil pelo romance Pé na Estrada, e pelo filme baseado no romance, era filho de um casal desses quebequenses – inicialmente fazendeiros de batatas no povoado de Saint-Hubert-de-Rivière-du-Loup nas ribanceiras do Rio São Lourenço. Migraram para

Jack Kerouac
Jack Kerouac

Lowell (Massachusetts) à procura de mais chances na vida. Como criança, o Jack falava francês com mais desenvoltura do que inglês, e é dito que começou a escrever Pé na Estrada em francês antes de passar para a língua em que é principalmente conhecido. Bem singulares, quase esquisitos, esses quebequenses francófonos. Se visitássemos o estado da Flórida (como todos vocês sabem, no extremo sul dos EUA), durante a minha juventude, e mesmo depois, encontrávamos, sempre, um monte de carros com placas da província de Québec com a divisa “Je me souviens”; e víamos motéis (no sentido norte-americano, não no sentido brasileiro) com letreiros em francês, tanto como em inglês, para fisgarem os canadenses amantes do sol.

 

O inverno canadense -- tá ouvindo, Santa Catarina?
O inverno canadense — tá ouvindo, Santa Catarina?

Até o sul canadense fica em latitudes onde sopra um vento brutalmente frio. Os invernos são difíceis, dolorosos. A peregrinação anual de canadenses francófonos, de carro, assim como de outros canadenses, para se distanciarem do frio e da neve, é um fenômeno – até agora – tão previsível e regular quanto a migração dos gansos e dos águias. Mas se as dezenas de milhares de carros com placas quebequenses passassem por Nova York a caminho para a Flórida, durante as minhas muitas décadas lá em Nova York, passavam por nossas pontes e nossos túneis despercebidos. Os canadenses francófonos, na verdade, não se diferenciam muito dos anglófonos exceto pela língua que falavam. Se se diferenciassem de outra maneira, foi somente que os francófonos pareciam ser ainda mais provincianos e ainda mais caipiras que os anglófonos, e o sotaque com o qual falavam francês doíam mais nos ouvidos do que o sotaque com o qual os anglófonos falavam inglês.

 

Não quero, e não posso, me desculpar – e desculpar meus concidadãos americanos – por nossa ignorância e indiferença, mas a geografia e os demográficos pesavam muito. Por área, o Canadá é o segundo maior do mundo – após a Rússia, à frente da China na 3ª colocação, dos EUA na 4ª, e do Brasil na 5ª. Mas há grandes áreas ermas. Os EUA agora têm uma população de 325 milhões; o Canadá, 35 milhões e, embora os números absolutos mudassem ao longo dos anos, as proporções mudaram pouco.

 

Ao que eu me lembro, o Canadá emergiu da sua perpétua indiscernibilidade, durante as décadas de 50, 60, e 70, em três ocasiões excepcionais. Durante a Feira Mundial em Montreal em 1967. Eu fui. Outras pessoas que eu conhecia foram. Durante a Olimpíada em Montreal em 1976. Durante a guerra americana (estadunidense?) no Vietnã, quando o Canadá era o refúgio mais acessível para quem não tinha outro jeito de evitar o serviço militar teoricamente obrigatório; segundo as melhores estimativas, 40.000 jovens americanos migraram. Ah, sim, eles – os canadenses – gostavam do hóquei no gelo. Fazia sentido num país congelado. Brasil: futebol. O Canadá: hóquei no gelo.

 

E aí as coisas começaram a mudar, gradativamente.

 

"Mark, pra um americano aposentado morando em Búzios você é bem antenado. Até nas bobagens brasileira na internet." - comentário do editor preconceituoso
“Mark, pra um americano aposentado morando em Búzios você é bem antenado. Até nas bobagens brasileira na internet.” – comentário do editor preconceituoso

Todos vocês se lembram desse meme de alguns anos atrás – “menos Luíza, que está no Canadá”? Gerardo Rabello, um colunista social em João Pessoa, fazia um comercial de televisão para um novo prédio residencial em que ele e a família já estavam morando, e, durante seu papo, ele tinha toda sua família em volta dele – menos Luíza, que estava no Canadá. Para mim, a referência a Luíza era engraçada por revelar a fatuidade de uma classe social para a qual nada poderia ser mais óbvia do que, em cada momento do ano, pelo menos um membro da família deveria estar viajando no exterior – ou para estudar, para passear, ou para fazer compras. Isto é uma das características mais vergonhosas do Brasil privilegiado, e eu acho que todo mundo sente o horror desse aviltamento, é por isso que, durante um tempo, o meme ficou irresistível. Mas, para mim, o meme tinha mais um significado. A Luíza não estava nos EUA, não estava na Inglaterra. Estava no Canadá, esse país que para mim por tantos anos não era nada mais do que uma mera extensão insossa, incolor, e chata dos EUA. Mas o Geraldo referiu-se ao Canadá sem nenhum constrangimento, e o Geraldo era colunista social! De repente, o Canadá, aparentemente, gozava do mesmo prestígio que o mundo conferia nos EUA, na Inglaterra, e na França. E, no momento, o Canadá merecia.

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O Canadá hoje em dia tem muitas características que os americanos sensatos só podem invejar. (1) O Canadá, como todo país rico, menos os EUA, tem um sistema de assistência médica custeado, em grande parte, por fundos públicos. O sistema canadense não cobre medicamentos, não cobre cuidados domiciliários, não cobre cuidados de longa duração, os cuidados dentários rotineiros também não são cobertos, não todas as províncias cobrem a cirurgia de redesignação sexual, e quem procura circuncisão por motivos não terapêuticos, ou por si ou por um filho recém-nascido, pagará do seu próprio bolso. Alguns canadenses reclamam dos tempos de espera por atendimento não emergencial, e os americanos reacionários, receando que os seus concidadãos socializantes pretendam impor um sistema semelhante nos EUA, focam obsessivamente nesses tempos de espera em sua propaganda de intimidação. Diz-se também que 75% dos canadenses têm algum tipo de seguro médico suplementar. (Para quem quiser comparar o sistema canadense com o sistema brasileiro, recomendo o verbete “Assistência médica no Canadá” na Wikipédia lusófona ou, com muito mais detalhes, o verbete “Healthcare in Canada” na Wikipédia em inglês.)

 

Quaisquer que sejam as críticas, pesquisas mostram que entre 82% e 91% dos canadenses preferem o seu sistema ao do país vizinho, ou seja, o meu de origem. O sistema americano é caótico e caro, porque é baseado em grande parte no móbil do lucro, muitas pessoas nos EUA ainda têm pouca cobertura, ou nenhuma, e, se os Republicanos prevalecerem, a situação só vai piorar.

 

(2) O Canadá impõe uma variedade de restrições no direito a posse de armas enquanto, nos EUA, o direito a posse de armas é quase tão sagrado quanto o direito a posse de uma imagem da Virgem. Num ano recente, armas de fogo foram usadas em 8.813 homicídios nos EUA; no mesmo ano, em 172 homicídios no Canadá. Ah, mas os EUA têm uma população quase dez vezes maior do que Canadá, você diz! Tudo bem, mas, se acha que essa diferença de escala explica a desigualdade dos números, recomendo que você multiplique 172 por 10. Mesmo numa base per capita, o Canadá é muito menos violento. E, sim, é verdade, o desempenho do Brasil nesta categoria é ainda mais vergonhoso do que o dos EUA, mas nenhum país deveria se congratular por não permitir tantos homicídios quanto o Brasil.

 

(3) Como já disse, tudo, durante minha juventude, levou a crer que o Canadá era um país de caras pálidas, principalmente de descendência européia e sobre tudo de descendência britânica, e, portanto, a própria definição do tédio e da mesmice. Mas, se o Canadá fosse assim no passado, não é mais. Não tenho conhecimento o suficiente para narrar a transformação em todas suas etapas e todos seus detalhes (e não estou escrevendo um livro aqui), mas transformação houve, e agora as grandes cidades canadenses, principalmente Toronto, Montreal e Vancouver, se encontram entre as mais diversas e multiculturais do mundo. Tem de tudo lá. Com certeza, um dos marcos importantes era o Ato do Multiculturalismo canadense, de 1988, que, ostensivelmente, entre outras coisas, garantiu aos francófonos a continuidade da sua identidade lingüística e cultural distinta dentro da união canadense e assim os pacificavam; periodicamente, os francófonos quebequenses sonham na independência. Com certeza, outras pessoas interpretarão o efeito do ato diferentemente. Não confie muito em mim. Mas, na prática, em minha opinião, a tendência do ato era de diluir as tradicionais culturas anglófona e francófona numa sopa de tantas outras heranças que o velho antagonismo (admitidamente, velado) vem dissolvendo. O resultado: A união canadense repousa numa base cada vez mais sólida.

 

Chegou a hora da diversidade
Chegou a hora da diversidade

Aqui no Brasil, acreditamos ainda, num grau ou outro, no mito das nossas três raças. É uma das bases na nossa identidade. É uma dessas características preciosas que nos diferencia de outros povos. Agora, embora demoradamente, o Canadá também está descobrindo que a heterogeneidade pode servir como base para uma identidade nacional – tanto quanto a homogeneidade serve em lugares como o Japão e a Arábia Saudita. Os canadenses orgulham-se agora da sua diversidade. É um distintivo de honra. E os EUA? Os EUA eram por muito tempo um país tão acolhedor, ou quase, quanto o Canadá agora. Mas aí veio Trump e, desde o início, autorizou os trogloditas americanos a assumir sua xenofobia. “Vamos construir um muro,” ele bradou, e os trogloditas queriam enfeitá-lo com arame farpado. A admiração de que os EUA gozavam mundo afora converteu-se em gozação, e o Canadá, com braços abertos, virou o paladino.

 

(4) Um último motivo pela inveja: eles têm o jovem galã Trudeau; nós, americanos, temos Trump.

 

O galã Trudeau promove a diversidade
O galã Trudeau promove a diversidade

No mês de maio, Adam Gopnik, um historiador brilhante, publicou um artigo na revista The New Yorker sob o título “We Could All Have Been Canadians,” ou “Poderíamos todos ter sido canadenses”. Olhe para o Canadá, ele disse, ou, se quiser, para a Austrália, e se verá como um país, ou dois países, conseguiram se separar do Império britânico sem violência e, na seqüência, evoluíram para estados “sãos e íntegros, mais justos e menos sanguinários” do que os EUA. Gopnik reconhece que a idéia está inadmissível nos EUA. Nós, americanos, nos orgulhamos da nossa gloriosa revolução. Mas a idéia é sedutora. Entre um Estados Unidos lite, ou seja, o Canadá, e um Estados Unidos pesado, ou seja, os Estados Unidos, uma pessoa séria e imparcial deveria pelo menos considerar a opção lite.

 

Duas notas de rodapé:

 

As duas palavras com as quais comecei esta matéria – Ô Canadá – são também as duas primeiras palavras do hino nacional canadense. “O Canada! Our home and native land!” em inglês. “Ô Canada ! Terre de nos aïeux,” em francês.

 

Victor Viana, um dos donos deste jornal virtual, sabendo que eu estava escrevendo sobre o Canadá, me enviou, ontem, um artigo sobre como a Agência de Desenvolvimento Econômico da Província do Québec está recrutando brasileiros para vagas nas áreas de tecnologia da informação e usinagem com salários de até R$19.000. Ou seja, o Canadá tem braços abertos agora até sobre a Guanabara.

Leia mais artigos Mark 

Mark é jornalista, é americano, mora em Búzios ( o que quer dizer que escolheu viver no Brasil entre argentinos?).
Mark é jornalista, é americano, mora em Búzios ( o que quer dizer que escolheu viver no Brasil entre argentinos?).

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