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Nas comemorações pelo Dia Internacional do Livro, a Prensa separou dicas de como introduzir as crianças no mundo da leitura 

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“A Criança Debaixo do Guarda-chuva” é uma das dicas de livro para da Prensa para introduzir a leitura. Foto divulgação.
“A Criança Debaixo do Guarda-chuva” é uma das dicas de livro para da Prensa para introduzir a leitura. Foto divulgação.

Saiba ainda quais são as 5 indicações de obras que apontam caminhos para uma formação mais plural 

É unânime entre educadores que a leitura é um hábito importante para crianças e adolescentes. Em datas que reafirmam os benefícios dessa prática, como o Dia Internacional do Livro, comemorado neste sábado (23), a Prensa destacou  algumas dicas do professor de Literatura Alencar Schueroff de como introduzir as crianças no mundo da leitura. Além disso, trouxe indicações de obras que apontam caminhos para uma formação mais plural para desconstruir estereótipos.

Segundo uma pesquisa realizada, em 2019, pela Fundação Pró-Livro, Itaú Cultura e IBOPE Inteligência, cerca de 31% da população brasileira nunca comprou um livro. Quando se trata especificamente de crianças, os dados são de crescimento, pois gosto de crianças entre 5 e 10 anos de idade pela leitura aumentou em cerca de 23%. Mas sempre há dificuldades de pais e professores em buscar diferentes maneiras para engajar os “leitores mirins”. 

Em uma ação de incentivo a leitura, realizada no ano passado, 150 crianças, jovens e adultos do projeto CircoLo Social, em Búzios, receberam o exemplar do livro A Criança Debaixo do Guarda-chuva, de Victor Viana. Foto Matheus Coutinho

A primeira dica do professor Alencar é a leitura digital, devido a esse grupo passar muito tempo em frente às telas dos smartphones e isso pode ser usado de forma positiva. Na internet há materiais para facilitar o acesso aos livros, como os e-books, que podem ser lidos em qualquer lugar. Outra dica, é utilizar os gibis como porta de entrada para a leitura. Histórias em quadrinhos são conhecidas como porta de entrada para a literatura, e é o estilo literário favorito entre crianças e pré-adolescentes. A terceira dica é começar a leitura com obras pequenas, de duas ou três páginas. Já que nesta faixa etária não é costume gostar de ler livros extensos.

Importante também identificar uma leitura de nicho, algum tema que converse com o público. Assim, ao indicar ou apresentar livros que não vão ao encontro da maturidade de determinada turma de alunos, a escola ou os pais se afastam da literatura. Outra situação, é a leitura por necessidade, segundo a plataforma, muita das vezes a maior motivação das crianças e adolescentes para abrir e ler um livro até o final é “exigência”. Ao invés de aplicar uma prova em modelos tradicionais, pode ser mudado por avaliações em grupos ou debates de interpretação.

Outra dica importante é o exemplo a ser dado para os jovens e crianças. Tanto responsáveis quanto professores devem dar o exemplo, não apenas falando de livros, mas apresentando as obras.

Confira 5 obras literárias infanto-juvenis para desconstruir estereótipos

O valor da literatura para a informação e formação de crianças e jovens é inegável. O poder de propagação de ideias por meio dos livros tem sua força já comprovada ao longo da história. Em um momento em que minorias reivindicam seu espaço na sociedade, e todas e todos precisam orientar sua conduta para o respeito às diferenças e a descoberta do valor das mesmas para um mundo melhor, uma lista de 5 títulos, clássicos e novidades, infanto-juvenis aponta caminhos para uma formação mais plural não somente para os mais jovens, mas também para todas as idades.

1 – Flicts
Neste clássico, Ziraldo, que, como de costume, também é o ilustrador, aborda a pluralidade por meio de uma cor. Uma cor homônima, rara e totalmente diferente das demais do arco-íris. A cor é Flicts, e ela vive aflita porque não é tão intensa quanto o vermelho nem carrega a paz do azul. Ao decorrer do livro, Flics se conforma com sua posição e se aceita da forma que é, e passa a entender que todos somos diferentes e temos nossas peculiaridades. Acesse aqui para comprar.

2 – Olívia tem dois papais
Olívia é uma menina que tem dois pais. Um brinca de boneca com ela e o outro sabe cozinhar. Ela fica intrigada, porque não sabe quem vai ensiná-la a utilizar salto alto e maquiagem se eles não moram com nenhuma mulher. Durante a narrativa, a autora Marcia Leite, nos mostra que a menina aprenderá a conviver com as diferenças que são postas a ela pela vida.  Acesse aqui para comprar.

3 – Amoras
Amoras”, primeiro livro do rapper Emicida, é inspirado em uma das suas músicas, que conta a história de uma menina que está embaixo de uma amoreira com seu pai. Então, quando ele elogia a beleza das frutas, a menina se identifica nas amoras e as assimila à sua identidade. De forma lúdica, o autor aborda temas importantes, como negritude, preconceito, representatividade, autoconfiança e paternidade. Além disso, ele também faz referências à religião e grandes nomes da história e resistência afro, como Martin Luther King e Zumbi. Acesse aqui para comprar.

4 – A Criança Debaixo do Guarda-chuva  
A Criança Debaixo do Guarda-Chuva, do jornalista e Ceo da Prensa, Victor Viana, com ilustração de Manuela Paiva, aborda questões que todas as crianças passam. Desde amizades conquistadas e perdidas até dificuldades escolares, passando pelos dilemas da relação familiar, a criança protagonista desta história nos permite adentrar nos sabores e dissabores da sua trajetória. A singularidade dela, diante das demais crianças, é o objeto imponente e peculiar que carrega para todos os lugares: o guarda-chuva. Faça sol ou faça chuva, o fiel companheiro está sempre ali acompanhando-a. A linguagem, cuidadosamente trabalhada, desconstrói clichês ao criar uma personagem sem gênero definido e ao trazer a linguagem poética, oferecendo uma interpretação pessoal à narrativa. Acesse aqui para comprar.


5 – O dia em que os lápis desistiram
É da autoria de Drew Daywalt e contém ilustrações de Oliver Jeffers. É uma história que retrata a cor do mundo: diversa, criativa e imensa. A história versa sobre os lápis de cor que se aborrecem com as condições pré-definidas para eles. O lápis preto está cansado de ser usado apenas para delinear contornos; o azul já não aguenta pintar apenas oceanos; e os lápis amarelos e laranjas já nem se falam, porque estão sempre a discutir sobre a verdadeira cor do sol. E assim, por meio de uma história simples, o livro busca ensinar às crianças que o mundo está repleto de cores e diversidade, deixando de lado as construções sociais que limitam a vida. Não há limites para a criatividade e a realidade de cada pessoa deve ser colorida individualmente, é a grande mensagem. Acesse aqui para comprar.

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