Dados foram analisados por pesquisadores da UFRJ e mostram que a curva de infecção mudou a inclinação para baixo devido as políticas públicas de isolamento social.
As medidas de enfrentamento à Covid-19 em Macaé foram a pauta de estudo de pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) do município. Dados divulgados na sexta-feira (8) pela instituição apontam que a cidade está no caminho certo para redução da curva de contágio do novo coronavirus. A análise dos dados foi de 27 de março a 3 de maio.
Segundo a pesquisa, as análises foram feitas diariamente nesse período e a constatação é que a curva de infecção mudou a inclinação para baixo por volta do dia 21 de abril devido as políticas públicas de isolamento social. O “achatamento da curva” é considerado positivo por apresentar uma possível redução da necessidade de uso de leitos de UTI ao longo do tempo, principalmente, quando se faz referência ao pico de contágio.
“Mas isso não significa que a cidade e a pessoas podem relaxar as medidas de prevenção adotadas, pois a curva de infecção pode mudar sua inclinação para cima, voltando para a reta vermelha original…ou pior, acelerando assim a chegada do pico de infectados e aumentando a necessidade de uso de leitos de UTI e óbitos, como já está acontecendo na curva nacional”, destacou o estudo.
A Prefeitura de Macae mantém as medidas de isolamento social. O decreto municipal 66/2020 prorrogou até o dia 26 de maio a suspensão das atividades laborais no município. O boletim atualizando desta segunda registrou 278 casos confirmados, sendo 90 pacientes recuperados, e mais um óbito de paciente com 85 anos, homem com comorbidades, totalizando 15 óbitos por Covid-19.
O estudo completo pode ser conferido no LINK.