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Cidades

Conselheiros da Escola Nicomedes em Búzios buscam solução do executivo para retomada das aulas presenciais

As obras da unidade começaram na semana passada com previsão de término para agosto. Foto Matheus Coutinho
As obras da unidade começaram na semana passada com previsão de término para agosto. Foto Matheus Coutinho

Com prédio em obras, alunos ainda não têm um local definido para estudar

O ano letivo mudou, mas os problemas enfrentados pela comunidade escolar da Escola Municipal Nicomedes Theotônio Vieira, em Manguinhos, continuam e aparentemente sem prazo para terminar. Com aulas presenciais previstas para o dia 7 de março e o prédio em obras, os alunos ainda não têm local definido para estudar. A sugestão deliberada pelo conselho escolar da unidade sobre o uso temporário do prédio no Porto Belo, antiga unidade do Instituto Santa Rosa, ainda não teve uma posição definida.

Há meses a comunidade escolar tem cobrado do município um posicionamento sobre a situação dos quase 800 alunos da Escola Nicomedes. O prédio foi interditado pela Defesa Civil por problemas estruturais, e enquanto as aulas ocorriam de forma remota pais e alunos já pensam na retomada das aulas presenciais. Em agosto de 2021, os alunos voltaram para sala de aula, mas os da Nicomedes ainda permaneceram em casa.

Durante o segundo semestre algumas sugestões foram propostas pela Secretaria de Educação. O primeiro foi o uso de contêineres, o que gerou grande movimentação contrária dos pais nas redes sociais e em grupos de WhatsApp. Pressionada, a Secretaria de Educação mudou de ideia e decidiu pela instalação de estruturas de módulos em um terreno de aproximadamente 3.500 m², localizado na Rua Natália Vieira Câmara nº 17, em Manguinhos, mesmo bairro da sede da escola em obras, com acesso pela Rua Celeste da Costa ou Rua Vieira Câmara, que também não foi aceita pelos responsáveis dos alunos.

Paralelo a isso, tramitava o processo de licitação para início das obras do prédio. Em uma visita técnica à unidade, a Secretaria de Educação havia sugerido a possibilidade de manter os estudantes com aulas presencias no prédio em obras, que cuidaria dos problemas mais urgentes e daria continuidade ao trabalho com os alunos em sala de aula. Mais uma vez os pais não aceitaram e se recusaram a deixar que seus filhos estudassem em um canteiro de obras.

Em janeiro houve reunião entre os representantes da Secretaria de Educação e os conselheiros, quando foi sugerida pelos conselheiros a utilização do prédio do Porto Belo, local alternativo para abrigar os alunos enquanto a obra do prédio não termina. Seria no formato de empréstimo do prédio, e o município arcaria apenas com as despesas das taxas básicas, luz e água ao proprietário do imóvel. Além disso, os custos de limpeza e manutenção do prédio seriam incluídos no contrato já existente que comtempla todas as unidades escolares.

Reunião com o prefeito

Nesta terça-feira (8) o grupo se reuniu com o prefeito Alexandre Martins para tratar da situação da escola. Durante a reunião, os conselheiros reforçaram que não querem desistir do prédio no Porto Belo. Como não houve nenhum parecer positivo do município até o momento, os conselheiros pretendem agendar uma reunião com a promotoria do Ministério Público e buscar apoio da Câmara Municipal de Búzios.

Caso essa alternativa não seja possível, os estudantes terão que ter aulas nos módulos que serão dispostos no terreno em Manguinhos. A preocupação é se haverá tempo hábil para a montagem desses módulos. O prefeito se mostrou insatisfeito com a solução e na reunião pontuou que também não concorda com os módulos como alternativa.

Quanto às obras do prédio, já iniciaram na semana passada. Segundo a Secretaria de Educação, o cronograma será modificado para que sejam realizados os reparos na parte menos danificada do prédio e depois na mais problemática. O prefeito, como em outras ocasiões, afirmou que não fará aditivos de tempo, nem de valores ao contrato. O que em tese, poderá adiantar as obras, que segundo ele, poderão acontecer durante o período da noite e nos fins de semana.

Ao final do prazo estipulado para a reforma, no mês de agosto, os alunos irão retornar ao prédio original até que seja construída a nova escola no mesmo espaço dos módulos, próximo ao trevo da Barbuda. O compromisso foi firmado com os pais dos alunos que acreditam que manutenções e reparos não atendem mais o prédio, que passou por uma recuperação recentemente, mas que logo foi interditado pela Defesa Civil. Os conselheiros reforçaram que a solução a longo prazo é a construção a nova escola Nicomedes.

Nesta quarta-feira (9), às 8h30, o prefeito fará uma visita técnica à escola juntamente com os conselheiros da unidade.

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