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Estado confirma morte de Dona Uia por coronavírus

Quilombo da Rasa em Búzios registra três mortes por Covid-19, 14 infectados e cerca de 40 com sintomas da doença

Confirmada pela Secretaria Estadual de Saúde nesta quinta-feira (18), a morte de Dona Uia, vítima de Covid-19, no último dia 10, revela números preocupantes. Líder do Quilombo da Rasa, Carivaldina Oliveira da Costa, de 79 anos, carinhosamente conhecida como tia Uia, uma das principais lideranças da causa quilombola no estado do Rio, morreu no Hospital Municipal Rodolpho Perissé, após relatar ter passado quatro dias com fortes dores de cabeça.

Registrando mais dois óbitos de moradores queridos, Seu Darcil, filho de Dona Cecília e esposo de Dalva, morador do Cruzeiro, e do pescador José Luis, conhecido como Fiinho, o Quilombo da Rasa contabiliza seu novo problema, a contaminação dos seus.

Reconhecido em 2005, o quilombo formado por aproximadamente quatro mil descendentes de pessoas escravizadas, além das três mortes, apresenta, segundo dados publicados no jornal O Globo, 14 pessoas infectadas pelo coronavírus e cerca de 40 com sintomas da doença.

10% dos quilombolas da Rasa podem estar infectados

De acordo com a Associação das Comunidades Quilombolas do Estado RJ (Acquilerj), 10% dos quilombolas da Rasa podem estar infectados. Segundo a vice-presidente da entidade, Bia Nunes, o governo do estado teria se comprometido a realizar mais testes na comunidade, a partir desta semana, uma vez que muitos estão com sintomas da doença e não passaram por exames. Ela acrescenta que a situação está crítica na Rasa, pois muita gente depende do turismo para gerar renda e a maioria está sem trabalho devido à pandemia.

Segundo dados da plataforma Observatório do Covid-19, o Brasil registra a média de uma morte quilombola por dia, em função do novo coronavírus. Em todo o estado são 48 comunidades quilombolas certificadas.

Matriarca tem 110 anos

Matriarca desta grande comunidade que é o Quilombo da Rasa, Dona Eva, de 110 anos, mãe de tia Uia, filha de Antonina, uma ex-escravizada nascida na senzala da fazenda Piraúna, é a grande memória viva quilombola. Lúcida e ativa, Dona Eva representa a luta de seu povo pelo reconhecimento de suas terras e importância cultural para o país.

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