Pular para o conteúdo
Search

Outubro Rosa traz importância da prevenção ao câncer de mama

Outubro Rosa traz importância da prevenção ao câncer de mama
Outubro Rosa traz importância da prevenção ao câncer de mama

O Outubro Rosa é um movimento mundialmente conhecido, que tem como objetivo conscientizar sobre a importância da prevenção, diagnóstico precoce e tratamento do câncer de mama. Atualmente, este é o tipo de câncer mais comum entre as mulheres em todo o mundo, e a detecção precoce tem um papel crucial nos resultados dos tratamentos e nas taxas de sobrevivência.

A detecção precoce do câncer de mama aumenta significativamente as chances de tratamento bem-sucedido. Segundo dados apresentados pela Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama (FEMAMA), quando a doença é diagnosticada nas fases iniciais, a taxa de cura pode ultrapassar 95%.

“Quando o câncer de mama é detectado em estágios iniciais, as chances de cura são significativamente maiores. Em estágios iniciais, as células cancerígenas geralmente estão confinadas à mama, o que facilita o tratamento, possibilitando procedimentos menos invasivos e aumenta as chances de sucesso, além de reduzir os custos e prevenir complicações”, diz a Dra. Andrea Cubero, especialista em mastologia do CEON+ e médica assistente da Faculdade de Medicina do ABC.

Quem deve fazer a mamografia e quando?

Seguindo as recomendações da Sociedade Brasileira de Mastologia e da Sociedade Brasileira de Radiologia, as mulheres a partir dos 40 anos devem realizar a mamografia rotineiramente de forma anual. No entanto, para aquelas que têm histórico familiar de câncer de mama, a triagem pode começar mais cedo.

“Mulheres com histórico familiar de câncer de mama têm um risco aumentado de desenvolver a doença, e por isso, as recomendações de rastreamento costumam ser mais rigorosas e iniciadas em idades mais precoces. As indicações para o início do rastreamento de câncer de mama para essas mulheres são determinadas com base no grau de parentesco com a pessoa afetada e a idade em que o câncer foi diagnosticado na família. O acompanhamento regular é essencial para a detecção precoce e manejo adequado do risco”, afirma a Dra. Andrea.

Além da mamografia, o autoexame mensal é um hábito importante que deve ser cultivado desde a juventude. Apesar de o autoexame não substituir a mamografia, ele é uma maneira de as mulheres estarem atentas a mudanças em seus corpos, o que pode levar a uma detecção precoce.

As barreiras à detecção precoce

A Dra. Andrea Cubero identifica que existem diversos fatores que dificultam a detecção precoce do câncer de mama: “Infelizmente, muitas mulheres ainda enfrentam barreiras para realizar exames preventivos, seja por falta de informação, medo, ou acesso limitado aos serviços de saúde. Portanto, é de extrema importância que as campanhas de conscientização cheguem a todas as camadas da sociedade, especialmente àquelas que têm menos acesso aos serviços de saúde”.

Além disso, a Dra. Andrea falou da importância específica da campanha do mês de outubro: “O Outubro Rosa se apresenta como uma ferramenta na luta contra a doença. Muitas mulheres desconhecem os fatores de risco, os sinais iniciais e a importância dos exames regulares e, a partir da campanha, passam a conhecer não só a importância da mamografia, mas também como o estilo de vida pode influenciar o risco de desenvolver câncer de mama”.

Avanços contra o câncer de mama

Atualmente, a pesquisa clínica vem atuando para o desenvolvimento de novos tratamentos, especialmente para o câncer de mama, que é o câncer mais prevalente nas mulheres. Participar de ensaios clínicos permite que os pacientes tenham acesso a terapias que ainda não estejam amplamente disponíveis.

A Dra. Patrícia Santi, médica pesquisadora do CEPHO, que conduz os estudos de câncer de mama disponíveis no centro, fala sobre a importância dos estudos clínicos para este tipo de câncer. A Dra. Patrícia Santi fala sobre como funciona a Pesquisa Clínica e qual a importância dela para as mulheres com câncer de mama, principalmente, metastático.

“A pesquisa clínica é um processo científico utilizado para testar novos tratamentos, medicamentos, procedimentos ou terapias em pacientes, com o objetivo de verificar sua eficácia, segurança e impacto na saúde. Ela é regulamentada por vários órgãos sérios do governo e passa por uma série de avaliações éticas antes de ser liberada para início no Brasil. No caso do câncer de mama, a pesquisa clínica desempenha um papel vital no avanço do conhecimento para encontrar melhores formas de diagnosticar, tratar, gerenciar e prevenir a doença. As pacientes têm a oportunidade de terem acesso a drogas inovadoras, muitas vezes ainda não disponíveis no mercado, acesso à medicina personalizada, em que os tratamentos são adaptados ao perfil genético do tumor de cada paciente e consequente melhora na qualidade de vida”.

Atualmente, o Centro de Estudos e Pesquisas de Hematologia e Oncologia (CEPHO) está conduzindo ao menos oito estudos clínicos que visam avaliar a eficácia e segurança de novos tratamentos contra o câncer de mama, sejam em estado inicial ou avançado.

O CEPHO conta com uma equipe de especialistas com mais de 15 anos de experiência em pesquisa clínica. Além disso, a estrutura do centro conta com equipamentos tecnológicos e ambientes para receber os pacientes e realizar os atendimentos.

O CEPHO

O Centro de Estudos e Pesquisas de Hematologia e Oncologia (CEPHO) atua na condução de estudos clínicos. O CEPHO é resultado da idealização do Dr. Auro del Giglio, Professor Titular da Disciplina na Faculdade de Medicina do ABC, hoje Centro Universitário Saúde ABC. O CEPHO, mais do que um centro de pesquisas, é uma escola. Além da condução de estudos internacionais patrocinados, nele são desenvolvidas pesquisas próprias ligadas aos programas de pós-graduação sensu stricto e sensu lato da Faculdade de Medicina do ABC.

Fundado em 1996, o CEPHO surgiu da necessidade de drogas inovadoras que pudessem ajudar no tratamento de pacientes oncológicos e do interesse da indústria farmacêutica por centros de pesquisa capacitados para conduzir os testes dos novos medicamentos. O CEPHO tem a missão de pesquisar novos tratamentos para o câncer para melhorar a qualidade de vida e aumentar a sobrevida dos pacientes acometidos por esta doença.

Coluna da Angela

Angela é uma jornalista prestigiada, com passagem por vários veículos de comunicação da região, entre eles a marca da imprensa buziana, o eterno e irreverente jornal “Peru Molhado”.

Coluna Clinton Davison

Matérias Relacionadas

Mercado do Pescador é inaugurado na Rasa com quiosques e peixaria

Prefeitura de Búzios intensifica Operação Descarga Limpa para coibir motos barulhentas e irregulares

Defesa Civil emite alerta vermelho para chuvas intensas e risco de alagamentos em Macaé

Búzios abre comemorações do 29º aniversário com Mundo Bita na Rasa

NOTÍCIAS DE GRAÇA NO SEU CELULAR

A Prensa está sempre se adaptando às novas ferramentas de distribuição do conteúdo produzido pela nossa equipe de reportagem. Você pode receber nossas matérias através da comunidade criada nos canais de mensagens eletrônicas Whatsaap e Telegram. Basta clicar nos links e participar, é rápido e você fica por dentro do que rola na Região dos Lagos do Rio de Janeiro.

Receba nossa Newsletter!